Dólar sobe 1% e volta a fechar acima de R$ 3,80; Bolsa cai pelo 4º dia
O dólar comercial fechou esta quinta-feira (9) em alta de 1%, cotado a R$ 3,803 na venda. É o maior valor de fechamento desde 19 de julho, quando terminou o dia valendo R$ 3,845. Na véspera, a moeda norte-americana ficou praticamente estável, com leve baixa de 0,04%.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 0,48%, a 78.767,99 pontos, na quarta baixa seguida. Na véspera, a Bolsa caiu 1,49%, a maior desvalorização percentual diária desde 26 de junho (-2,84%).
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Vale, Bradesco e Itaú recuam
Entre os destaques da Bolsa, as ações da mineradora Vale (-1,07%), do Bradesco (-1,04%) e do Itaú Unibanco (-0,53%) fecharam em queda. Por outro lado, os papéis da Petrobras (+0,99%) e do Banco do Brasil (+2,97%) registraram alta. O BB informou nesta quinta que seu lucro líquido cresceu 22,3% no segundo trimestre, para R$ 3,24 bilhões.
Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
Eleições no Brasil e guerra comercial
Investidores continuam atentos ao cenário político brasileiro. Em duas pesquisas recentes de intenção de votos, realizadas apenas no estado de São Paulo, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, aparece em empate técnico com Jair Bolsonaro (PSL). O tucano é preferido pelo mercado, que o considera mais preocupado com o controle das contas públicas.
O mercado também não gostou da notícia de que os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) aprovaram aumento de 16,38% em seus salários a partir de 2019. Se aprovada, a medida pode gerar um "efeito cascata" de R$ 4 bilhões nas contas públicas, segundo cálculos do congresso.
No exterior, agentes do mercado estavam preocupados com a intensificação da guerra comercial entre Estados Unidos e China, que pode afetar especialmente as economias voltadas para exportação.
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