Dólar cai no dia, a R$ 4,072, mas tem maior alta mensal em quase 3 anos
O dólar comercial fechou esta sexta-feira (31) em queda de 1,78%, cotado a R$ 4,072 na venda. É a maior baixa percentual diária desde 20 de julho (-1,84%). Com isso, a moeda termina a semana com desvalorização de 0,78%.
Em agosto, o dólar acumulou valorização de 8,46%, a maior alta mensal desde setembro de 2015 (+9,33%).
Na véspera, o dólar havia subido 0,78% e foi a R$ 4,146, o maior patamar de fechamento desde 21 de janeiro de 2016 (R$ 4,166).
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
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Bolsa sobe no dia, mas cai no mês
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,36%, a 76.677,53 pontos, após ter caído 2,53% na véspera. Com isso, a Bolsa termina a semana com ganho acumulado de 0,54%. No mês, o índice teve perda de 3,21%.
Entre os destaques, as ações da Petrobras (+2,45%), do Itaú Unibanco (+1,37%), do Bradesco (+1,36%) e do Banco do Brasil (+0,57%) fecharam em alta. Por outro lado, os papéis da mineradora Vale (-1,74%) registraram queda. Essas empresas têm grande peso sobre o índice.
Cautela com eleições
Investidores acompanhavam o cenário eleitoral brasileiro e o início da campanha eleitoral na televisão e no rádio. Além disso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga, em sessão extraordinária, o registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista está preso desde abril no âmbito da Operação Lava Jato.
Atuação do Banco Central
O Banco Central vendeu nesta sessão a oferta de US$ 2,15 bilhões em leilão de linha --venda de dólares com compromisso de recompra. Desse total, foram vendidos US$ 900 milhões das reservas internacionais também com compromisso de recompra no futuro.
A atuação do BC ajudou a aumentar a oferta de dólares no mercado, puxando o preço para baixo.
Peso argentino
Investidores também estavam mais aliviados com o peso argentino, que subiu em relação ao dólar nesta sexta-feira, após fortes quedas nos últimos dias. O avanço da moeda no país foi impulsionado pela injeção de US$ 250 milhões por parte do banco central argentino.
O FMI (Fundo Monetário Internacional) informou nesta sexta-feira que está trabalhando estreitamente com as autoridades argentinas para fortalecer o programa econômico apoiado pelo fundo no país, expressando confiança de que a Argentina superará suas dificuldades atuais.
(Com Reuters)
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