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Dólar cai a R$ 3,73 e Bolsa fecha em queda; ação da Raia Drogasil sobe 7,5%

Do UOL, em São Paulo

27/02/2019 17h22Atualizada em 27/02/2019 18h33

dólar comercial fechou em queda de 0,39%, cotado a R$ 3,73 na venda. É o menor valor de fechamento da moeda norte-americana em uma semana. Na última quarta-feira (20) o dólar valia R$ 3,728. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em baixa de 0,3%, a 97.307,31 pontos.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, se refere ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.

Raia Drogasil sobe 7,5%

Entre os destaques da Bolsa, as ações do Banco do Brasil (-1,14%), do Bradesco (-1,11%), do Itaú Unibanco (-0,88%) e da Vale (-0,78%) fecharam em queda. Por outro, as ações da Petrobras (+1,88%) terminaram o dia em alta. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.

A maior alta do índice foi da rede de farmácias Raia Drogasil, que disparou 7,47%, após a empresa anunciar acordo para compra de 100% da Drogaria Onofre, por valor não revelado.

Reforma da Previdência

Investidores estavam de olho na tramitação da reforma da Previdência no Congresso. Ontem, o presidente Jair Bolsonaro ouviu de parlamentares que o governo precisa sinalizar que está disposto a mudar pontos que tratam do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e das aposentadorias rurais, ou a proposta terá dificuldades de andar no Congresso.

Sabendo que ainda não tem votos suficientes para aprovar a reforma, o governo está se aproximando de bancadas e líderes. Hoje, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que Bolsonaro vai promover publicamente a reforma da Previdência depois do Carnaval e previu para junho a aprovação das mudanças no Congresso.

Cenário externo

No exterior, o mercado acompanhava declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, ao Senado. Powell disse que a economia dos EUA deve ter um crescimento sólido neste ano, mas o Fed seguirá paciente ao decidir sobre novos aumentos de juros.

Juros maiores nos EUA podem atrair para lá recursos aplicados em economias onde as taxas são hoje mais vantajosas, como o Brasil. Com isso, a tendência é de alta do dólar por aqui.

(Com Reuters)

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