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Dólar fecha a semana com queda de 1%, a R$ 3,873, e Bolsa ganha 1,8%

Do UOL, em São Paulo

05/04/2019 17h17Atualizada em 05/04/2019 18h07

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o dia em alta de 0,83%, a 97.108,17 pontos, no segundo avanço seguido. É o maior nível de fechamento em mais de duas semanas, desde 20 março (98.041,37). Com o resultado, o índice acumula alta semanal de 1,78%, emendando a segunda semana seguida de ganhos.

O dólar comercial subiu 0,4% e fechou cotado a R$ 3,873 na venda. Na semana, porém, a moeda acumulou desvalorização de 1,08%, depois de subir por duas semanas seguidas.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, se refere ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.

Petrobras e bancos sobem; Vale cai

Fecharam em altas as ações da Petrobras (1,09%) e dos bancos Itaú Unibanco (2,16%), Bradesco (0,83%) e Banco do Brasil (0,57%).Por outro lado, os papéis da mineradora Vale perderam 0,35%. Essas empresas têm grande peso no Ibovespa.

Marfrig ganha 7%

Os ganhos do dia foram liderados pelos frigoríficos Marfrig, com avanço de 6,9% e JBS, de 5,2%.

Reforma da Previdência

Investidores continuaram atentos aos desdobramentos da tramitação da reforma da Previdência.

Diversas autoridades falaram sobre a proposta hoje, em um evento para empresários em Campos do Jordão (SP).

Uma delas foi o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele destacou os esforços do governo para tentar reverter o crescimento da dívida pública e se defendeu de críticas sobre sua atuação em uma tumultuada audiência sobre a reforma na Câmara, nesta semana. "Me desrespeitaram por mais de seis, sete horas [de sessão]", afirmou.

Outro participante do evento, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, voltou a afirmar que partes polêmicas da reforma da Previdência, em especial as que mexem na aposentadoria rural e no BPC (Benefício de Prestação Continuada), têm pouco impacto na proposta e devem ser vetadas pelo Congresso.

O próprio presidente Jair Bolsonaro, que realizou um encontro com jornalistas durante a manhã, afirmou que pontos controversos podem acabar revistos no projeto. É o caso do regime de capitalização, no qual cada trabalhador poupa para a própria aposentadoria.

(Com Reuters)

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