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Após tombo na 6ª, ação da Petrobras ganha só 0,39%; Bolsa sobe e dólar cai

Do UOL, em São Paulo

15/04/2019 17h10Atualizada em 15/04/2019 18h08

Após despencarem na sexta-feira, as ações da Petrobras fecharam com uma leve alta de 0,39%. O movimento influenciou o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, que também fechou em alta, após cair quase 2% na última sessão. O índice fechou o dia com valorização de 0,22%, a 93.082,97 pontos, após quatro baixas seguidas.

O dólar comercial terminou o dia em queda de 0,52%, cotado a R$ 3,869, após duas altas consecutivas. O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.

BR Distribuidora sobe 4%

As ações preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) da Petrobras subiram 0,39%, após afundarem 7,75% na sexta-feira. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia) da estatal fecharam quase estáveis, com leve queda de 0,07%, uma sessão após despencarem 8,54%.

A BR Distribuidora, braço de combustíveis da Petrobras, registrou o maior ganho da Bolsa e encerrou o dia em alta de 4,09%. Outras estatais também tiveram desempenho positivo após perdas na sexta-feira, caso da Eletrobras (1,56%) e do Banco do Brasil (0,28%).

Por outro lado, as ações da Vale (-0,29%) e do Bradesco (-0,23%) fecharam em baixa e os papéis do Itaú Unibanco (-0,06%) ficaram praticamente estáveis. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.

Reflexos da Petrobras

O mercado se movimentou com cautela ainda na esteira do imbróglio de sexta-feira, quando o presidente Jair Bolsonaro confirmou ter pedido à Petrobras para segurar um reajuste de 5,7% do diesel. Investidores aguardam o resultado de reuniões previstas entre membros do governo, inclusive o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tratar do tema.

Prevalece entre agentes financeiros um clima de atenção em relação ao episódio envolvendo a Petrobras, movidos pela percepção de que a intervenção pode ter colocado o governo em uma posição mais complicada no lado político, o que alimenta temores sobre impacto na aprovação da Previdência.

À espera da Previdência

Investidores também monitoram de forma cautelosa os desdobramentos da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, onde o texto pode demorar mais do que o esperado para ser votado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Por outro lado, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, declarou hoje que a comissão especial destinada a analisar as propostas da reforma deve ser formada em até duas semanas.

(Com Reuters)

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