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Dólar sobe a R$ 4,047, e Bolsa fecha em queda pelo 2º dia; Natura cai 8,5%

Do UOL, em São Paulo

23/05/2019 17h09Atualizada em 23/05/2019 17h59

O dólar comercial fechou em alta de 0,18%, cotado a R$ 4,047 na venda, depois de duas quedas seguidas. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o dia em queda de 0,48%, a 93.910,03 pontos, no segundo recuo seguido.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.

Ações da Natura caem 8,5%

As ações da Natura caíram 8,54%, maior queda do dia no Ibovespa. Na noite de ontem, a fabricante de cosméticos brasileira anunciou a compra da concorrente Avon,

No pregão de ontem, que fechou antes da confirmação da compra, os papéis da Natura tiveram alta de 9,43%.

Petrobras cai, Vale sobe

A Petrobras fechou o dia com queda de 1,71%. Também tiveram perdas os bancos Bradesco (-0,49%) e Itaú Unibanco (-0,21%).

O Banco do Brasil fechou em alta de 0,16%, e as ações da Vale avançaram 0,76%.

Essas empresas têm grande peso no Ibovespa.

Testando o governo

Os investidores agiram com cautela hoje, à espera de novos sinais no cenário político e econômico, e o dólar operou com instabilidade, oscilando entre os campos positivo e negativo.

No país, as atenções se voltaram para importantes votações que acontecem no Congresso e que servem como um indicador da força do governo junto aos parlamentares.

No início da tarde, a Câmara aprovou a medida provisória que modifica a estrutura do governo e reduz o número de ministérios. O texto segue agora para o Senado.

Por outro lado, a Câmara já havia decidido, na véspera, tirar o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) do ministro Sérgio Moro, da Justiça, o que representou uma derrota para o governo. O órgão deve voltar ao Ministério da Economia.

Trégua pós-estresse

Após dias de turbulência na semana passada, os mercados têm mostrado algum alívio nos últimos dias. O consenso é que o Congresso tem assumido o protagonismo da agenda de reformas, mesmo que o governo siga com articulação frágil.

Na semana passada, a Bolsa acumulou perda de 4,52% e havia atingido seu menor nível no ano, enquanto o dólar passou da marca dos R$ 4 pela primeira vez desde as eleições do ano passado.

(Com Reuters)

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