Dólar cai a R$ 3,759, menor valor em 4 meses; Bolsa sobe e bate recorde
O dólar comercial fechou em queda de 1,3%, a R$ 3,759 na venda, em dia de votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. É o menor valor de fechamento em mais de quatro meses, desde 28 de fevereiro (R$ 3,753), e a maior queda diária em mais de um mês, desde 31 de maio (-1,37%).
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 1,23%, a 105.817,06 pontos, no quinto avanço seguido. Com isso, a Bolsa bateu mais um recorde no fechamento. Apesar do marco, o recorde é apenas nominal. Considerando a inflação, a Bolsa ainda está longe do nível registrado em 2008.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Reforma da Previdência
Investidores aguardavam a votação da reforma no plenário da Câmara, prevista para hoje. A Casa começou a discutir a proposta ontem, e os debates se prolongaram até a madrugada de hoje, após negociações de última hora atrasarem o cronograma previsto inicialmente.
A votação em primeiro turno ocorreu após o fechamento do mercado, e o texto principal foi aprovado pela Câmara.
"O mercado segue confiante na aprovação da reforma da Previdência ainda nesta primeira metade de julho", afirmou a equipe da corretora Planner, em relatório a clientes.
A intenção do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), votar em segundo turno ainda nesta semana, antes do início do recesso parlamentar, em 18 de julho.
Cenário externo
No cenário externo, o mercado repercutiu declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell. Em seu depoimento semestral ao Congresso dos EUA, Powell disse que o Fed agirá "conforme apropriado" para sustentar o crescimento econômico dos EUA, acrescentando que preocupações com comércio e crescimento global continuam a pressionar a economia norte-americana.
A declaração de Powell aumentou as expectativas de um corte na taxa de juros ainda neste mês. Juros mais baixos tendem a atrair para outros países, como o Brasil, recursos hoje investidos nos EUA.
(Com Reuters)
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