Dólar tem maior alta em mais de 7 meses, a R$ 4,082; Bolsa cai 0,33%
O dólar comercial fechou o dia em alta de 2,22%, a R$ 4,082 na venda, maior variação percentual diária desde 27 de março (2,27%), após a realização do megaleilão de áreas de petróleo, que teve pouca participação de empresas estrangeiras e frustrou investidores.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou o dia em queda de 0,33%, aos 108.360,22 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Megaleilão sem concorrência
O megaleilão de quatro áreas de petróleo na Bacia de Santos (RJ), realizado nesta quarta-feira, não teve concorrência e foi dominado pela Petrobras. Das 14 empresas habilitadas, só sete compareceram ao leilão. Ao final, foram arrematadas apenas duas áreas de exploração. Assim, o leilão arrecadou R$ 70 bilhões, apenas dois terços do total esperado (R$ 106,5 bilhões).
A área de Búzios, a mais cobiçada, teve só uma oferta, feita por um consórcio formado pela Petrobras e duas chinesas. A segunda área de maior interesse, a de Itaipu, ficou com a Petrobras, que foi a única interessada.
Com a vitória, o consórcio pagará R$ 68,2 bilhões em bônus de assinatura à União pelo bloco —o mais importante da licitação. Não houve outra oferta pelo bloco, no qual a Petrobras será operadora com 90% de participação. Considerando sua participação no consórcio, a Petrobras pagará R$ 61,38 bilhões.
A Petrobras ainda arrematou sozinha o bloco Itapu, com a oferta de 18,15% de excedente em óleo à União. Com a vitória, a empresa pagará R$ 1,77 bilhão em bônus de assinatura à União pelo bloco.
"Há frustração em relação ao leilão, com a Petrobras levando 90% do consórcio de Búzios", disse Flavio Serrano, economista sênior do banco Haitong. "Havia expectativa de maior participação de empresas estrangeiras."
No exterior, também repercutiu a notícia de que uma reunião entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, para assinar um acordo comercial pode ser adiada até dezembro, segundo uma fonte.
*Com informações da Reuters
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