Dólar fecha o dia em alta de 0,07%, a R$ 4,063; Bolsa supera 115 mil pontos
O dólar comercial fechou o dia praticamente estável, em leve alta de 0,07%, a R$ 4,063 na venda.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou o dia em alta pelo terceiro dia seguido, de 0,71%, aos 115.131,25 pontos, renovando o recorde de fechamento.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Dados de emprego foram melhores do que o esperado
Nos Estados Unidos, o secretário de Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, afirmou que um acordo preliminar com a China seria assinado no começo de janeiro, reforçando o otimismo gerado pelo desfecho das negociações comerciais entre os dois países na semana passada.
No Brasil, o Banco Central melhorou sua projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no próximo ano (+2,2%), enquanto manteve estimativas para o IPCA nos próximos três anos abaixo do centro da meta de inflação. Para analistas, isso pode até não consolidar a aposta de novos cortes da Selic, a taxa básica de juros no país, mas indica estabilidade.
A taxa de juros em mínimas recordes tem sido um dos principais suportes para o desempenho positivo das ações brasileiras.
À tarde, o Ministério da Economia anunciou a criação de 99.232 vagas de emprego com carteira assinada em novembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) —melhor resultado para o mês desde 2010 e o dobro do esperado por analistas.
"Conforme o mercado de trabalho ganhar mais vigor ao longo dos próximos meses, essa tendência reforça o cenário de recuperação também mais vigorosa do PIB puxada, nesse estágio inicial, mais pelo consumo e serviços", afirmou o estrategista Felipe Sichel, do modalmais, à agência de notícias Reuters.
Na visão do gestor Igor Lima, sócio na Galt Capital, a bolsa está refletindo o bom desempenho dos mercados no exterior, assim como a surpresa positiva com a forte geração de vagas de emprego apresentada pelo Caged.
"O número reforça a expectativa de que a economia entre 2020 em ritmo de crescimento de 2,5% ou até mais, o que deve sustentar um bom desempenho também das empresas mais ligadas à economia doméstica no próximo ano", afirmou.
Investidores esperam a divulgação do IPCA-15 de dezembro pelo IBGE nesta sexta-feira, e do PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos, que pode reforçar sinais de força da economia norte-americana.
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