Petróleo dos EUA fecha em queda de 24%, no preço mais baixo em 18 anos
Os preços do petróleo despencaram nesta quarta-feira, com o valor de referência dos Estados Unidos atingindo o menor valor em 18 anos, conforme governos de todo o mundo aceleram isolamentos para conter a pandemia de coronavírus.
Os contratos futuros do petróleo perderam mais de metade de seus valores nos últimos 10 dias, à medida que escolas fecharam, negócios foram interrompidos e governos ao redor do planeta apelaram para que a população limite contatos pessoais.
Até o final de março, a demanda global por petróleo pode recuar de 8 milhões a 9 milhões de barris por dia, segundo estimativas do Goldman Sachs.
O petróleo dos EUA fechou o dia em queda de US$ 6,58, ou 24,4%, a US$ 20,37 por barril. A queda acumulada nos últimos dez dias é de 56%, o que representa a pior sequência de dez dias desde o início das negociações do contrato, em 1983.
O petróleo Brent recuou US$ 3,85, ou 13,4%, e terminou a sessão cotado a US$ 24,88 o barril, depois de ter atingido o valor mínimo de US$ 24,52, o mais baixo nível desde 2003.
"O mercado está em efeito cascata. Está buscando um piso e parece não ter capacidade de encontrá-lo", disse Gene McGillian, vice-presidente de Pesquisas da Tradition Energy. "Há temores de um colapso econômico por causa do que esse vírus representa, globalmente."
*Com informações da Reuters
Veja mais economia de um jeito fácil de entender: @uoleconomia no Instagram.
Ouça os podcasts Mídia e Marketing, sobre propaganda e criação, e UOL Líderes, com CEOs de empresas.
Mais podcasts do UOL no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts e outras plataformas
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.