Dólar cai 0,53% e fecha em R$ 5,565; Bolsa tem 3ª alta consecutiva
O dólar comercial caiu 0,53% e terminou o dia cotado a R$ 5,565 na venda, num movimento em sintonia com melhora também nos mercados de juros e ações, num dia sem a referência dos negócios nos Estados Unidos, fechados pelo feriado de Ação de Graças. Esta é a segunda queda consecutiva da moeda, que fechou ontem a R$ 5,595.
O Ibovespa fechou em alta pelo terceiro dia consecutivo, e subiu 1,24%, aos 105.811,25 pontos, maior nível desde o dia 12. As ações da Petrobras puxaram a alta, após a estatal divulgar o plano de negócios de 2022 a 2026. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) subiram 4,13%. As ações preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) valorizaram 4,41%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Divulgação do IPCA
Com o mercado norte-americano fechado, na sequência de um dia agitado no exterior, investidores se voltam para a cena local hoje. O IPCA-15 subiu 1,17% em novembro, divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Trata-se da taxa mais elevada para um mês de novembro desde 2002. Na medição anterior, em outubro, o indicador avançou 1,2%.
"Segundo mês consecutivo de surpresa no IPCA-15, com a elevação das medidas de núcleo acompanhadas pelo Banco Central, podem colocar maior pressão sobre a próxima decisão do Copom, em dezembro", escreveram analistas do BTG Pactual Digital incluindo Álvaro Frasson.
No fronte fiscal, investidores seguem atentos a qualquer novidade sobre a PEC dos Precatórios, que deve ser votada em comissão no Senado na semana que vem. Para Flávio Conde, head de renda variável da Levante, apesar da solução não ser a esperada pelo mercado, já que não tem uma indicação de onde virá a receita, por exemplo, para um Auxílio Brasil permanente, "existe sensação no mercado que essa novela (PEC) está perto do fim".
*Com Reuters e Agência Brasil
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.