Dólar tomba 1,44% e fecha a R$ 5,268; Bolsa cai com resultado da inflação
O dólar comercial hoje caiu 1,44% e fechou cotado a R$ 5,268, seguindo a tendência de queda de ontem. Na semana, a moeda norte-americana também acumula queda de 1%, após cinco semanas consecutivas de ganho.
A queda do dólar nesta sexta-feira é atribuída, principalmente, aos dados de desemprego nos Estados Unidos divulgados hoje, que mostraram resultado melhor do que o esperado e renovaram a chance da economia norte-americana retomar o patamar no qual se encontrava antes da pandemia da covid-19.
A recuperação do emprego nos Estados Unidos é boa notícia para investidores que têm mostrado preocupação com o assunto. Isso poderia acalmar temores de recessão global e renovar o apetite por ativos mais arriscados, como moedas emergentes —grupo do qual o real faz parte.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Bolsa pautada por IPCA e EUA
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), voltou a cair (- 0,44%), após alta ontem, e encerrou aos 100.288,94 pontos. Apesar disso, a B3 fechou a semana em valorização (+ 1,35%) pela segunda vez consecutiva desde uma agressiva perda no mês passado.
Investidores na Bolsa repercutiam números sobre inflação no Brasil e os dados de emprego nos Estados Unidos.
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial no país, fechou junho em 0,67%, informou hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Houve aceleração em relação ao mês anterior, quando o índice ficou em 0,47%. O resultado foi puxado principalmente pelos gastos com alimentos, que têm forte peso no índice, além do custo com roupas e mensalidade do plano de saúde.
Em junho do ano passado, a inflação foi de 0,53%. Em 2022, o IPCA acumula alta de 5,49% e, nos últimos 12 meses, de 11,89%.
Já o cenário internacional, especialmente uma possível melhora na economia dos Estados Unidos, poderá favorecer a B3. Tombos recentes da Bolsa a deixaram "barata", o que atrai entrada de dinheiro estrangeiro, conforme explicou Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital, à Reuters.
*Com Reuters
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