Dólar cai a R$ 4,807 após S&P elevar perspectiva do Brasil; Bolsa sobe 2%
O dólar comercial encerrou em baixa de 1,14%, cotado a R$ 4,807. É o menor valor em mais de um ano, desde 6 de junho do ano passado.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em valorização de 1,99%, aos 119.068,77 pontos. É o maior valor desde outubro de 2022, quando o índice alcançou 119.928,79 pontos.
Os mercados foram impactados pela decisão do banco central dos EUA de manter os juros e pela melhora na visão do risco do Brasil, depois que a agência S&P elevou perspectiva do Brasil para "positiva".
O que aconteceu com o dólar
O dólar caiu ante o real no Brasil depois da decisão do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos. O Fed manteve sua taxa de juros na faixa de 5% a 5,25%, mas indicou que devem ocorrer ainda em 2023 duas altas pequenas nos custos dos empréstimos. Veja aqui se é hora de comprar dólar para viajar
A decisão era largamente esperada pelo mercado financeiro. No entanto, a perspectiva de duas altas de juros nos EUA até o fim do ano dá força à moeda norte-americana.
O banco está em um esforço para equilibrar os riscos para a economia com uma batalha ainda não resolvida para controlar a inflação. "Manter o intervalo da meta (para a taxa de juros) nesta reunião permite que o comitê avalie informações adicionais e suas implicações para a política monetária", disse o Comitê Federal de Mercado Aberto em um comunicado de política monetária unânime divulgado ao final de sua mais recente reunião de dois dias.
Queda do dólar foi acentuada no fim do dia. O dólar também foi influenciado pela decisão da S&P, que elevou perspectiva do Brasil para "positiva".
Bolsa sobe depois que S&P elevou perspectiva do Brasil para "positiva"
A agência de classificação de risco S&P elevou a perspectiva para a nota de crédito do Brasil de "estável" para "positiva". A agência também reafirmou o rating "BB-", conforme relatório desta quarta-feira. É a primeira vez que isso acontece desde 2019.
Isso fez com que a Bolsa subisse e renovasse a máxima do dia na última meia-hora de pregão.
A decisão é consequência das políticas fiscal e monetária. A S&P disse que sinais de maior certeza sobre políticas fiscal e monetária estáveis podem beneficiar as perspectivas de crescimento econômico do país, atualmente baixas. Além disso, a agência afirmou que, apesar de ainda elevados déficits fiscais, o crescimento contínuo do Produto Interno Bruto somado ao arcabouço fiscal proposto podem resultar em um aumento menor da dívida do governo do que o inicialmente esperado.
Desde o começo de junho, a Bolsa já subiu 9,91%. No ano, a alta é de 8,51%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Com Reuters
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