Cafeterias com guloseimas e café gourmet têm franquia a partir de R$ 70 mil
Para se destacar no concorrido mercado de cafeterias, novas marcas apostam em diferentes conceitos do negócio. É o caso da Cheirin Bão, de produtos mineiros, da Café du Centre, de estilo francês, e da Sterna Café, que oferece opções de grãos de mais de 60 países.
As três apostam no modelo de franquias para expandir pelo país. Veja abaixo os dados de cada marca, fornecidos pelas empresas:
Cheirin Bão
- Investimento inicial (custos de instalação + taxa de fanquia + capital de giro): a partir de R$ 70 mil para quiosque e de R$ 90 mil para loja
- Faturamento médio mensal: R$ 42,6 mil para quiosque e R$ 45 mil para loja
- Lucro médio mensal: R$ 12,6 mil para quiosque e R$ 15 mil para loja
- Retorno do investimento: a partir de 11 meses para quiosque e de nove meses para loja
Café du Centre
- Investimento inicial (custos de instalação + taxa de fanquia + capital de giro): a partir de R$ 250 mil
- Faturamento médio mensal: R$ 80 mil
- Lucro médio mensal: R$ 20 mil
- Retorno do investimento: a partir de 14 meses
Sterna Café
- Investimento inicial (custos de instalação + taxa de fanquia + capital de giro): a partir de R$ 99 mil para quiosque e de R$ 245 mil para loja
- Faturamento médio mensal: R$ 70 mil para os dois modelos, pois o quiosque também faz eventos
- Lucro médio mensal: R$ 10,5 mil
- Retorno do investimento: a partir de 24 meses
A Cheirin Bão tem 10 lojas em funcionamento, 25 em implantação e pretende encerrar o ano com 50 unidades. Apenas uma unidade, da cidade de Três Corações (MG), é própria. A empresa oferece mais de 90 produtos mineiros, como café do sul de Minas, pão de queijo, broas, doces, compotas, pimentas e até cachaça.
“Somos mais que uma cafeteria, somos um empório que quer levar a cultura do interior de Minas Gerais, que é reconhecida por sua gastronomia, para todo o país”, diz Wilton Bezerra, um dos fundadores.
A Café du Centre tem decoração estilo parisiense e cardápio com inspiração francesa, com os famosos croissants. Tem uma unidade própria em Itapema (SC) e seis franquias em Santa Catarina e no Paraná. Até o final do ano, deve abrir outras quatro unidades.
“Da concepção do cardápio até a decoração, tudo foi pensado para que as pessoas tivessem acesso não só a prazeres gastronômicos, mas também à cultura e ao charme de um ambiente francês”, diz Bruna Vieira, sócia ao lado da irmã, Paula Vieira.
O Sterna café aposta em grãos internacionais e leva esse conceito até no nome: Sterna é uma espécie de ave marinha que viaja o equivalente a 60 voltas ao mundo. Por isso, a possibilidade de experimentar o café de mais de 60 países.
“A nossa ideia é tornar o café parte do espaço, por isso, temos em algumas unidades poltronas feita com saca que transportou o grão, a parede é contêiner, fazendo alusão à exportação, e o sofá é feito da lona de caminhão”, explica o fundador Deiverson Migliatti.
Diferenciação por produtos tem tempo de validade
Para o consultor especializado em franquias Luis Stockler, da BaStockler, apesar de o segmento ser consolidado e possuir marcas famosas, há espaço para novas empresas, desde que elas invistam na diferenciação de produtos e de serviço.
“Diferenciação por produto é uma estratégia de curto prazo porque os concorrentes podem copiar. O ideal é investir na experiência que o consumidor terá na loja, investindo em serviço impecável e em ambiente agradável”, afirma.
Outro desafio é conseguir expandir e preservar o conceito original. “É necessário fazer algumas adaptações para crescer em outros mercados e regiões. Porém, é importante ter claro qual é a essência do negócio.”
Segundo Stockler, o segmento consegue obter lucratividade média de 15% a 20%, que pode variar de acordo com o custo do produto para o empresário.
Onde encontrar:
Cheirin Bão: www.cheirinbao.com.br
Café du Centre: www.cafeducentre.com.br
Sterna Café: www.sternacafe.com.br
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