Inflação faz brasileiro comprar menos cerveja, e Ambev deve cair, diz banco

A Ambev (ABEV3) divulga no dia 5 de maio os resultados do primeiro trimestre deste ano. A expectativa do mercado é que haja uma pequena diminuição nos volumes de vendas.
Hoje, neste pregão de pouco volume de negócios, a ação da empresa de bebidas cai 1,02% na abertura, a R$ 14,58. É hora de comprar ou vender?
Em relatório, o Goldman Sachs (GS) publicou que espera uma queda de um dígito nas vendas de cerveja no Brasil, algo em torno de 2%, na comparação do primeiro trimestre desde ano com o do ano passado, quando havia ainda muitas restrições por causa da pandemia.
O banco norte-americano espera que haja resultados positivos decorrentes dos negócios proporcionados pela plataforma de vendas digital BEES, um aplicativo de compra de bebidas para varejistas (bares e restaurantes).
Mas o que pega mesmo para a Ambev é a inflação, diz o GS. Gastando mais com alimentação, o brasileiro diminui a compra de produtos supérfluos, e o consumo de cerveja sofre com isso. "As condições macroeconômicas desafiadoras no Brasil podem continuar cobrando seu preço e pesando negativamente nos resultados da Ambev", publicou o banco.
Com isso, o Goldman Sachs recomenda a venda das ações.
O BTG Pactual tem posição neutra: embora a cervejaria tenha boas condições de continuar dominando o mercado, o cenário econômico é muito desafiador.
A expectativa do BTG, conforme relatório do banco, é de que os volumes de venda do primeiro trimestre tenham queda de 3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Este material é exclusivamente informativo, e não recomendação de investimento. Aplicações de risco estão sujeitas a perdas. Rentabilidade do passado não garante rentabilidade futura.
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