Eneva dispara na Bolsa após certificação para maior exploração de energia
As ações da Eneva S.A. (ENEV3) operam como a maior alta na Bolsa de Valores brasileira (B3) nesta segunda-feira (16). Os papéis da empresa brasileira do setor de eletricidade apresentavam alta de 6,69% por volta das 14h17 (horário de Brasília), a R$ 14,51 cada.
A Eneva opera usinas geradoras de eletricidade a gás natural e carvão, além de comercializar energia. Hoje, a companhia anunciou que conseguiu a certificação da consultoria independente Gaffney, Cline & Associates (GCA) para suas reservas e recursos de gás natural, condensado e óleo do Campo de Azulão e da descoberta de Anebá, na Bacia do Amazonas.
Com a certificação, a Eneva pode ter mais oportunidades de exploração de recursos para gerar energia. E isso pode fazer a empresa crescer, faturar mais e entregar mais para o investidor. Então, vale a pena investir em ações da companhia? Veja o que dizem os especialistas consultados pelo UOL logo abaixo.
"O volume de reserva de gás mais que dobrou desde o fim do ano passado. E o crescimento da reserva de óleo condensado também foi relevante. Isso reflete o esforço exploratório e de investimento da empresa na Bacia do Amazonas. Demonstra também que a Eneva possui um potencial ainda maior de produção nos poços onde já tem concessão", declarou a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa.
Esses certificados, de acordo com a empresa, são publicados periodicamente. É um meio de deixar a operação transparente ao mercado. A novidade agora é o crescimento relevante da reserva.
Resultados fracos
No início de maio, a Eneva divulgou o balanço referente ao primeiro trimestre de 2022. Os resultados foram fracos: R$ 491 milhões de lucro líquido, 28,7% abaixo dos R$ 629,9 milhões obtidos no mesmo período do ano anteior.
Chuvas mais fortes levaram a um pior resultado nas atividades de gás e usinas térmicas a carvão ao longo do trimestre.
Vale a pena comprar a ação da Eneva?
Sim, segundo o Goldman Sachs que aposta na valorização da ação ENEV3. Por isso, estima que o papel chegue a até R$ 12.
O BTG também tem sugestão de compra, com preço-alvo de R$ 15.
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