JBS e Minerva despencam após China anunciar que comprará carne dos EUA
As ações de processadoras de carne operam entre as maiores quedas do dia na Bolsa de Valores (B3) nesta segunda-feira (16). Por volta das 16h20 (horário de Brasília), os papéis da Minerva (BEEF3) tinham queda de 3,02%, a R$ 11,87. Já a JBS (JBSS3) desvalorizava 1,87% no mesmo horário, a R$ 36,26.
As baixas refletem a dificuldade de vender carne para a China. Isso porque hoje o governo autorizou mais 13 frigoríficos de carne suína, bovina e de aves dos Estados Unidos a exportarem seus produtos para o país asiático. A habilitação entrou em vigor na última sexta-feira (13).
Ou seja, mercado ficou bem mais concorrido para as duas brasileiras. É a primeira vez no ano em que o governo chinês habilita uma quantidade tão grande de empresas norte-americanas para exportação.
Diante disso, é o momento de fugir dos frigoríficos e vender as ações de JBS e Minerva? Ou é melhor mantê-las? Veja abaixo o que dizem os especialistas consultados pelo UOL.
Desde 2020, com o agravamento da pandemia, a China mudou o seu esquema de importação de carnes. Assim, iniciou uma série de suspensões temporárias de compras de vários países para aumentar o controle sanitário.
E agora, o que fazer com as ações de frigoríficos?
Para Regis Chinchila, analista da Terra Investimentos, a recomendação para Minerva (BEEF3) continua sendo de compra, com preço-alvo de R$ 16.
"A demanda asiática vai continuar forte nos próximos anos, assim como a alta performance da empresa. Esse movimento agora de venda é mais de realização de lucros de curto prazo, logo o interesse comprador ainda deve se sobrepor", afirma ele.
Vale lembrar que realização de lucros é quando o investidor vende a ação para por dinheiro no bolso.
Para quem tem ações da JBS (JBSS3) ou quer saber se é uma boa adquiri-la, a recomendação do BTG é de compra. A instituição financeira acredita na valorização dos papéis, com preço-alvo estimado em R$ 55.
Este material não é um relatório de análise, recomendação de investimento ou oferta de valor mobiliário. Este conteúdo é de responsabilidade do corpo jornalístico do UOL Economia, que possui liberdade editorial. Quaisquer opiniões de especialistas credenciados eventualmente utilizadas como amparo à matéria refletem exclusivamente as opiniões pessoais desses especialistas e foram elaboradas de forma independente do Universo Online S.A.. Este material tem objetivo informativo e não tem a finalidade de assegurar a existência de garantia de resultados futuros ou a isenção de riscos. Os produtos de investimentos mencionados podem não ser adequados para todos os perfis de investidores, sendo importante o preenchimento do questionário de suitability para identificação de produtos adequados ao seu perfil, bem como a consulta de especialistas de confiança antes de qualquer investimento. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura e não está isenta de tributação. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, a depender de condições de mercado, podendo resultar em perdas. O Universo Online S.A. se exime de toda e qualquer responsabilidade por eventuais prejuízos que venham a decorrer da utilização deste material.
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