Não decolou: juros impedem brasileiros de viajar e ações da CVC caem 3%

Em tempos de juros altos, com a taxa básica de juros (Selic) a 12,75% ao ano e expectativas de novos aumentos, os negócios da CVC (CVCB3) saem prejudicados. Por isso, alguns grandes fundos de investimento, segundo analistas, estão vendendo hoje a ação e o preço dela tem despencado nesta segunda-feira (23). Às 15h00 (horário de Brasília), o papel desvalorizava 3,22%, cotado a R$ 12,04.
Os grandes investidores estão preferindo, dentro do setor de turismo, ações de empresas áreas em detrimento à CVC, de acordo com Marcio Loréga, analista do PagBank -- principalmente por conta dos voos corporativos. "Vimos alguns grandes fundos de investimento vendendo a ações da companhia hoje e isso está provocando a queda", afirma.
É hora de vender ações da agência de turismo e decolar para outros ativos do setor? Confira abaixo o que dizem os especialistas ouvidos pelo UOL.
O efeito dos juros na CVC
As viagens, que em sua maioria são parceladas, sobem de preço com a alta de juros. Por isso, é possível que o cenário macroeconômico tenha um impacto maior, diminuindo o número de viagens, afirmou Leonel Dias de Andrade Neto, presidente da CVC, em conferência de resultados no dia 11 de maio.
No primeiro trimestre deste ano, a companhia teve receita de R$ 292 milhões, o que representa uma alta de 76,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi positivo em R$ 33,3 milhões. Isso significa uma boa recuperação ante o resultado negativo de R$ 56,4 milhões no acumulado de janeiro a março de 2021.
O que fazer com as ações da CVC?
Citi, Bradesco BBI e Santander têm recomendação neutra para ação: vender agora é prejuízo, comprar também não é bom.
Mas JP Morgan e Bank of America recomendam a compra do ativo, esperando que a ação valorize e chegue entre R$ 20 e R$ 21.
Este material é exclusivamente informativo, e não recomendação de investimento. Aplicações de risco estão sujeitas a perdas. Rentabilidade do passado não garante rentabilidade futura.
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