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Bolsa, FIIs e fundos: saiba o que é renda variável e como reduzir os riscos

Ao investir em produtos da renda variável, você assume riscos com a expectativa de retornos financeiros mais altos - Kirill Smyslov/iStock
Ao investir em produtos da renda variável, você assume riscos com a expectativa de retornos financeiros mais altos Imagem: Kirill Smyslov/iStock

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/04/2023 04h00

Investir em renda variável no longo prazo pode trazer retornos financeiros maiores do que aplicar na renda fixa, mas os riscos também aumentam.

Veja quais os riscos envolvidos e o que considerar na hora de escolher os produtos em renda variável. No Papo com Especialista, programa ao vivo do UOL, a planejadora financeira Lorena Pires diz que, apesar dos riscos altos, tem como minimizá-los.

Leia abaixo a análise da planejadora financeira e assista ao trecho do programa. O Papo com Especialista é um tira-dúvidas sobre investimentos exclusivo para assinantes e é transmitido semanalmente, às quintas-feiras, das 16h às 17h.

Para também ter sua dúvida respondida no programa, envie sua questão para o Papo pelo email uoleconomiafinancas@uol.com.br.

O que saber da renda variável

O mundo dos investimentos é dividido entre dois principais grupos: renda fixa e variável. Na variável. você compra algum produto e tem uma expectativa de retorno. Por exemplo: ao investir em ações, você está comprando um pedacinho da empresa.

Opções em renda variável:

  • Ações: Você se torna sócio de uma empresa. "Ao montar uma carteira de ações, a estratégia é de gestão própria", diz.
  • Fundos passivos ou ETFs (Exchange Traded Funds): São produtos que buscam acompanhar um determinado índice, como o Ibovespa, da Bolsa brasileira. É uma estratégia de gestão passiva.
  • Fundos de ações com gestão ativa: Você coloca dinheiro em um fundo de investimentos de ações e delega as decisões (de quais ações comprar e vender) a um gestor. A gestora cobra uma taxa de administração, que é a maneira que esses fundos são remunerados.
  • Fundos imobiliários: Você delega para um gestor a decisão de quais ativos imobiliários vão compor aquele fundo. Entre as opções dos FIIs, estão imóveis, loteamentos, CRIs (Certificado de Recebíveis Imobiliários), etc.

Renda variável tem mais riscos. Ao investir, você assume riscos com a expectativa de retornos financeiros mais altos. Isso porque existem muitas oscilações no mercado, dependendo do cenário político ou econômico. Haverá momentos de alta e também de baixa.

"É importante ter certa maturidade em relação aos riscos que você decide assumir. Caso contrário, você terá um monte de expectativa quebrada e desapontamentos do que esperar daquele investimento. E você pode querer resgatar em um momento que pode não ser o correto", declara.

Minimize os riscos. Não coloque todos os ovos na mesma cesta. "Uma carteira diversificada e balanceada é o que vai promover um bom custo-benefício em termos de riscos e rentabilidade", diz.

Quais são os riscos da renda variável?

  • Volatilidade. "No curto prazo, é muito arriscado investir em ações que têm muita volatilidade. Talvez você não tenha o tempo necessário para um determinado ativo se recuperar de uma queda", diz.
  • Não respeitar o seu perfil de investidor. Isso significa que você não está respeitando a sua capacidade e a sua disposição de correr riscos.

Quando se fala em investir em renda variável, ter esse horizonte de tempo mais longo é muito importante. É isso que vai garantir que, diante de situações de perdas, você tem tempo para esperar aquele ativo voltar a se valorizar.
Lorena Pires, planejadora financeira

O que considerar na hora de assumir riscos

Perfil de investidor. Seu perfil mostra a sua tolerância a riscos, e há dois pontos que precisam ser considerados:

  • Capacidade de correr riscos. Depende de alguns fatores, como a idade do investidor. Em geral, pessoas mais jovens têm capacidade maior de correr riscos, por ter um prazo de investimento maior. Já os mais velhos estão, em sua maioria, na fase de usufruir dos investimentos. "De forma geral, esses investidores gostariam de ter seus investimentos mais disponíveis e correndo riscos menores", diz ela. Outro fator é ter a reserva financeira estruturada, para, em caso de emergência, ter onde recorrer.
  • Disposição de correr riscos. Está mais relacionado a aspectos psicológicos. "Como você se comportaria em momentos de perdas?" é uma pergunta que deve ser feita.

Quando as quedas nos assustam muito e provocam a retirada dos investimentos às pressas, isso mostra pouca disposição a riscos.
Lorena Pires, planejadora financeira

Renda Passiva

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Papo com Especialista é semanal

O programa Papo com Especialista é transmitido às quintas-feiras, semanalmente, das 16h às 17h, na página inicial do UOL, no UOL Economia e no UOL Investimentos, e é exclusivo para assinantes. Reveja programas anteriores aqui.

Você pode enviar perguntas ao Papo pelo email uoleconomiafinancas@uol.com.br —elas podem ser respondidas no programa.

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