Selic a 13,25% ao ano: quanto rendem R$ 1.000 na poupança, CDB e Tesouro
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O Banco Central brasileiro decidiu nesta quarta-feira (29) aumentar a taxa básica de juros do país em 1 ponto percentual. Com isso, a Selic vai para 13,25% ao ano. Veja o impacto dessa alta nos investimentos de renda fixa e qual é o rendimento em aplicações como poupança, CDB e Tesouro Selic.
Qual é o impacto para seus investimentos?
Com a alta dos juros, investimentos em renda fixa aumentam seu rendimento. A caderneta de poupança segue perdendo para outras aplicações, mas oferece retorno acima da inflação.
Opções atreladas à Selic terão rendimento maior. Dentre elas estão o Tesouro Selic, título público federal que acompanha a taxa básica de juros.
Aplicações que seguem a remuneração do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) também têm alta nos rendimentos. O CDI é a taxa cobrada em operações entre bancos, e normalmente segue a Selic. Dentre essas aplicações estão os CDBs e os fundos DI.
A poupança segue com rendimento de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR). A TR se manteve zerada por muito tempo, mas agora está acima de zero, melhorando o rendimento. Sendo assim, o retorno da poupança está em 7,10% ao ano, conforme estimativa do buscador de investimentos Yubb. Essa regra da poupança vale para quando a Selic está acima de 8,5% ao ano. Com uma taxa de juros abaixo desse patamar, a poupança rende 70% da Selic ao ano, mais a TR.
Quanto rendem R$ 1.000 com a Selic a 13,25% ao ano
Veja a seguir quanto rendem R$ 1.000 em diferentes aplicações no período de um ano. O cálculo foi feito com auxílio do buscador de investimentos Yubb considerando uma taxa Selic fixa em 13,25% ao ano.
O cálculo considera taxa de 20% de Imposto de Renda nos investimentos tributados (Tesouro Selic e CDBs). A taxa é paga nos resgates feitos entre 181 e 360 dias. Se o resgate for feito após um ano, o imposto é de 17,5%. Se for feito em até seis meses, a alíquota é de 22,5%. A poupança é isenta de IR em qualquer situação.
Quanto rendem R$ 1.000 em um ano, já com desconto do IR?
- Poupança: R$ 71 (7,1% ao ano)
- Tesouro Selic: R$ 105,20 (10,52% ao ano)
- CDB: Entre R$ 78,90 e R$ 121, dependendo do banco (de 7,89% a 12,10% ao ano)
Quanto o investidor poderá sacar em um ano com a Selic a 13,25% ao ano, considerando o principal investido no início mais juros do período:
- Poupança: R$ 1.071
- Tesouro Selic: R$ 1.105,20
- CDB: Entre R$ 1.121 e R$ 1.078,90
Qual é o ganho real, descontada a inflação?
É importante que o investidor fique atento ao comportamento da inflação. Ela impacta no ganho real de suas aplicações.
A expectativa de inflação para 2025 é de 5,50%. O dado é do Boletim Focus publicado pelo Banco Central em 26 de janeiro. Foi esse o dado usado ao calcular o rendimento real de cada aplicação descontada a inflação.
Quanto rendem R$ 1.000 em um ano, descontando a inflação e o imposto de renda:
- Poupança: R$ 15,20 (1,52% ao ano)
- Tesouro Selic: R$ 47,60 (4,76% ao ano)
- CDB: Entre R$ 22,70 e R$ 62,50 (de 2,27% a 6,25% ao ano)
32 comentários
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Eri Ranilson Petrucio Galindo Brand o
Enquanto China e Usa brigam por quem tem a melhor I.A. do planeta, Lula entra na briga para valer. “ IA “ ter picanha mas não tem, “ IA “ tem juros baixos mas não tem, “ IA “ ter cervejinha mas não tem, “ IA “ ter combustível barato mas não tem, “ IA “ ter um ministro competente mas não tem. LULA “ IA “ terminar seu mandato mas não vai se Deus quiser.
Antonio Batista Ribeiro
Só o desgoverno baixar os gastos, como diminuir para 13 ministérios e acabar a mamata da companheirada e a Janja diminuir os gastos secretos.
Rafael Oliveira
Paizão, chega desse Galipolo, defensor de imperialistas predadores. 13.25% é mais até do que a taxa do Campos Neto. Coloca a companheira Gleisi como presidenta do Banco Central. Com ela poderemos aumentar a meta da inflação para 20% ao ano, diminuindo assim nossa exposição. Ademais, teremos mais facilidade em manipular os preços do combustível junto a Petrobras, como manobramos atualmente o IBGE. Somos seres superiores, não podemos esquecer disso jamais, companheiro! Sem mais, os intelectuais.