Prejuízo da Petrobras foi o maior entre empresas da Bolsa desde 1986
O prejuízo de R$ 21,6 bilhões registrado pela Petrobras (PETR3, PETR4) em 2014 foi o maior desde 1986 entre todas as empresas com ações na Bolsa, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira (23) pela consultoria Economatica.
O levantamento considera dados desde 1986, quando a consultoria começou a compilar as informações, e leva em conta os prejuízos em valores nominais, ou seja, sem considerar a inflação no período.
Se forem considerados os valores corrigidos pela inflação (IPCA), o prejuízo da Petrobras é o terceiro pior desde 1986. À frente, aparecem o Banco Nacional, quando pediu falência, em 1995, com perdas de R$ 23,9 bilhões; e o Banco do Brasil em 1996, quando reconheceu perdas em anos anteriores e divulgou prejuízo de R$ 22,4 bihões.
Até então, a Petrobras só tinha registrado prejuízo em 1991, de R$ 1,16 bilhão (valor ajustado pela inflação); a última vez em que a estatal tinha deixado de pagar dividendos a acionistas tinha sido em 1992.
Ranking
Depois da Petrobras, o segundo pior resultado nominal (sem descontar a inflação) foi o prejuízo de R$ 17,5 bilhões da então OGX (OGXP3), a petroleira de Eike Batista, em 2013.
Em seguida aparece a Nova Óleo, empresa de petróleo e gás, que perdeu R$ 16,9 bilhões em 2013; depois, o Banco do Brasil (BBAS3), que perdeu R$ 7,5 bilhões em 1996.
- Petrobras (2014): R$ 21,6 bilhões
- OGX (2013): R$ 17,5 bilhões
- Nova Óleo (2013): R$ 16,9 bilhões
- Banco do Brasil (1996): R$ 7,5 bilhões
- Banco Nacional (1995): R$ 7,3 bilhões
- Eletrobras (2012): R$ 6,9 bilhões
- Eletrobras (2013): R$ 6,3 bilhões
- Oi (2014): R$ 4,4 bilhões
- Banco do Brasil (1995): R$ 4,25 bilhões
- Aracruz (2008): R$ 4,23 bilhões
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