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STF autoriza força; o que esperar da greve dos caminhoneiros neste sábado?

Téo Takar

Do UOL, em São Paulo

26/05/2018 04h00Atualizada em 30/05/2018 11h26

Os caminhoneiros que ainda mantêm bloqueios nas rodovias deverão ser obrigados a recuar nas próximas horas. O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou o uso da força para liberar as estradas.

As Forças Armadas foram autorizadas pelo governo a desobstruir as vias. Integrantes do Exército, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e Polícia Militar poderão, inclusive, entrar nos caminhões para retirá-los da pista.

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Depois de criticar a proposta do governo para manter reduzido o preço do diesel, a Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) divulgou nota orientando os caminhoneiros a liberar as rodovias.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que o protesto já está perdendo força. Das 938 interdições registradas no pico do movimento, 419 já tinham sido liberadas no início da noite de sexta-feira (25).

Na manhã deste sábado, porém, as manifestações prosseguiam. Na rodovia Régis Bittencourt, por exemplo, que liga São Paulo e Curitiba, havia seis pontos de protestos por volta das 6h, com o tráfego liberado apenas para veículos leves, ônibus e ambulâncias.

Abastecimento lento

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, declarou que o governo espera alcançar rapidamente a normalização do abastecimento no país.

No entanto, a Plural, associação que representa as distribuidoras de combustíveis, disse que o processo de reposição dos estoques dos postos deve levar alguns dias. Caminhões-tanque estão saindo das bases de distribuição escoltados pela polícia em Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.

Aeroportos ainda parados

Além de Brasília, os aeroportos de Viracopos, em Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Maceió (AL), Goiânia (GO), Vitória (ES), Palmas (TO), Ilhéus (BA), Uberlândia (MG), Carajás (PA), São José dos Campos (SP) e Juazeiro do Norte (CE) estavam sem combustível até ontem.

Os passageiros devem consultar as companhias aéreas antes de ir para o aeroporto. Eventuais remarcações de passagens são feitas pelas empresas sem custo.