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Governo e Petrobras voltam a se reunir para discutir alta em combustíveis

Do UOL, em São Paulo

22/05/2018 10h11

Os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia, e de Minas e Energia, Moreira Franco, voltaram a se reunir na manhã desta terça-feira (22) com o presidente da Petrobras, Pedro Parente, para discutir a alta no preço dos combustíveis. Ao final do encontro, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que a Petrobras não vai abandonar a política de reajustes frequentes nos preços. 

Antes da reunião, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que a reunião seria técnica e consistia em uma tentativa de chegar a uma proposta sobre o reajuste dos combustíveis. Ele disse ainda que o governo ainda está avaliando quais medidas podem ser tomadas para reduzir a imprevisibilidade dos preços.

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"Vamos tratar isso com responsabilidade. Nós não podemos tirar do nosso horizonte o fato de que uma política de preços equivocada quase levou a Petrobras, que é um patrimônio dos brasileiros, à bancarrota", disse.

No final da tarde de segunda-feira (21), o presidente Michel Temer convocou uma reunião de emergência para tratar do mesmo tema com Franco, Guardia, Eliseu Padilha (Casa Civil), Esteves Colnago (Planejamento) e Jorge Rachid (secretário da Receita Federal).

Greve dos caminhoneiros

Caminhoneiros autônomos, que não estão ligados a transportadoras, fazem nesta terça o segundo dia de paralisação e protesto reivindicando queda nos preços dos combustíveis. 

Na véspera, a greve nacionalconvocada pela Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), atingiu ao menos 18 estados, com alguns bloqueios em rodovias. 

Redução nas refinarias

Nesta terça-feira, a Petrobras informou que reduzirá os preços do diesel e da gasolina nas refinarias a partir de quarta-feira (23). Segundo a petroleira, o diesel será reduzido em 1,54%, para R$ 2,3351 por litro, após sete altas seguidas. Já a gasolina diminuirá em 2,08%, para R$ 2,0433 por litro, a primeira redução desde 3 de maio.

Isso não significa necessariamente que as mudanças chegarão ao consumidor final na bomba. Os postos são livres para aplicar ou não o reajuste, e na porcentagem que desejarem.

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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