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Batalhão de Choque que circulou em rodovias de SP já voltou aos quartéis

Felipe Pereira

Do UOL, em São Paulo

26/05/2018 17h32Atualizada em 26/05/2018 19h09

Alguns veículos e homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar de São Paulo circularam por rodovias paulistas neste sábado (26), segundo confirmou ao UOL a Secretaria de Segurança Publica. 

Imagens exibidas pela TV GloboNews mostraram veículos do Choque e da PM deslocando-se no Rodoanel, uma das rodovias do estado de São Paulo com concentração de caminhões estacionados neste sábado, sexto dia da greve de caminhoneiros pelo país.

No final da tarde, o governador Márcio França (PSB) anunciou uma série de medidas para tentar minimizar os bloqueios. Um sinal da esperança de França no final da greve foi a desmobilização do Batalhão de Choque. Homens foram enviados para rodovias como ação de prevenção e estratégia, informou a assessoria da Secretaria de Segurança Publica. Mas quando o acordo foi firmado, o governador determinou que voltassem aos quartéis.

A concessionária SPMar informou que caminhoneiros bloquearam na quarta-feira (23) o trecho do sul do Rodoanel entre os quilômetros 70 e 76, perto da rodovia dos Imigrantes, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Segundo a concessionária, após a chegada dos veículos da PM, os primeiros caminhões começaram a ser liberados.

6º dia de paralisação

Caminhoneiros fazem neste sábado o sexto dia da greve da categoria, ao menos 596 pontos ativos de bloqueios em estradas pelo país, segundo informou a PRF (Polícia Rodoviária Federal). A mobilização continua afetando a prestação de serviços em vários municípios. Os estados de Pernambuco e Sergipe e cidades como São Paulo e Olinda decretaram situação de emergência.

De acordo com a PRF, as interdições são "em sua maioria parciais e sem prejuízo à livre circulação". Desde 0h de hoje, afirma a força policial, mais de 500 pontos de bloqueio foram desfeitos.

O ministro da Secretaria do Governo, Carlos Marun, afirmou nesta manhã que a Polícia Federal já identificou e pediu a prisão de empresários que, segundo a União, estariam incentivando a paralisação. Eles são investigados por locaute (espécie de greve coordenada por patrões).

Marun disse ainda que o governo está aplicando multas de R$ 100 mil por hora parada aos donos das transportadoras que não desbloquearam vias e voltaram à atividade.

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