Petista chama Guedes de "tigrão" e "tchutchuca" e sessão acaba na delegacia
O deputado Zeca Dirceu (PT-PR) provocou confusão ao afirmar que o ministro da Economia, Paulo Guedes, é "tigrão" com os aposentados, agricultores e professores, e "tchutchuca" com "a turma mais privilegiada do país" e os "amigos banqueiros", durante a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara que discutia a reforma da Previdência.
Guedes revidou e, apesar de estar com o microfone desligado, gritou para o deputado que "tchutchuca é a sua mãe e a sua avó". A declaração de Dirceu faz referência ao funk "Tchutchuca", que foi sucesso do grupo Bonde do Tigrão em 2001.
O bate-boca forçou o presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), a encerrar a sessão por volta das 20h30, após 6h30 de debate. Ao longo de todo esse período, Francischini pediu ordem e silêncio por várias vezes, mas sem sucesso.
Segurança e delegacia
Após encerrada a sessão, foi chamada a segurança da Câmara para conter os deputados e conduzir o ministro para fora da sala.
Dirceu e Guedes continuaram discutindo e alguns deputados chamaram Dirceu de "moleque".
A deputada Maria do Rosário (PT-RS) afirmou ter sido agredida pela assessora especial do Ministério da Economia Daniella Marques.
A parlamentar exigiu que ela fosse levada para a delegacia da Polícia Legislativa na Câmara. Daniella foi levada pelos policiais até o local, acompanhada do procurador-geral da Fazenda Nacional, José Levi Mello.
Ao sair do local, Mello afirmou à imprensa que não houve registro de ocorrência e que estão "numa atmosfera absolutamente serena".
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