Retorno ao trabalho terá protocolo, dividido por região e setor, diz Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo já começou a estudar protocolos de saúde para que os brasileiros voltem a trabalhar. Guedes não definiu uma data, mas declarou que esse retorno será segmentado por atividade econômica e por regiões do país. Um grupo de trabalho entre os ministérios da Saúde, da Economia e a Casa Civil estuda esse processo, disse o ministro.
"O retorno ao trabalho será segmentado. Não será todo mundo ao mesmo tempo. Será por unidades geográficas. Há regiões onde o risco de contágio é menor. E regiões com maior densidade demográfica, onde o risco de contágio é maior. Todo mundo de ver examinado", declarou.
O ministro da Economia afirmou que o grupo de trabalho tem analisado como setores da economia estão mantendo os trabalhadores protegidos. Segundo ele, o setor da construção emprega 55 mil trabalhadores nos canteiros de obras e registrou 10 mortes.
"Essas mortes são trágicas, porque um universo se extingue quando uma pessoa morre. Cada pessoa é um universo. Mas o fato é que se 55 mil pessoas estão trabalhando e 10 vidas se apagaram, significa que estão fazendo alguma coisa certa. E estão protegendo mais vidas do que em comunidades pobres onde há isolamento. Os trabalhadores são testados e tratados. Estamos analisando esse e outros protocolos", declarou.
Reformas serão retomadas, diz Guedes
O processo de retomada do trabalho, afirmou Guedes, será feito com autorização do Ministério da Saúde.
Ao mesmo tempo que em que os brasileiros voltarão a trabalhar, o ministro da Economia afirmou que o governo vai surpreender o mundo com a aprovação de reformas para atrair investimentos privados.
Segundo ele, o país tem uma democracia barulhenta, vibrante e que entrega reformas. Mesmo com o isolamento social, disse Guedes, o Congresso tem aprovado medidas importantes.
"Vamos aprovar regras para investimentos em saneamento, gás natural e mudaremos a partilha para concessões de petróleo, logística e cabotagem. Vamos destravar os investimentos. Também vamos fazer medidas especificamente para a geração de empregos", disse.
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