Brasil melhorou padrões de segurança alimentar, diz ministro
SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil melhorou seus padrões de segurança alimentar e está trabalhando com parceiros comerciais para evitar que importadores proíbam produtos de carne do país após o anúncio de uma nova etapa da operação Carne Fraca, no início do mês, disse o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, nesta terça-feira (13).
A operação denunciou fraudes na fiscalização sanitária de produtos e a omissão da presença da bactéria Salmonella em produtos da BRF, maior exportadora global de carne de frango.
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Falando com repórteres nos bastidores do Fórum Mundial Econômico da América Latina em São Paulo, Maggi disse que algumas unidades produtoras poderiam ser banidas por países importadores devido a novas investigações de empresas investigadas na operação.
Na semana passada, o ministério de Maggi suspendeu preventivamente as exportações de fábricas nas cidades de Rio Verde e Mineiros, nos Estado de Goiás, e em Carambeí, no Paraná. Todas pertencem à BRF, principal alvo da terceira fase da operação.
A suspensão envolve envios a 12 países que pedem controles específicos para a bactéria da Salmonella, incluindo a África do Sul, Coreia do Sul e a União Europeia.
"A Europa é sempre muito crítica do Brasil desde a primeira operação Carne Fraca", disse Maggi. "Temos dito a eles que nossos padrões foram revisados e nossos controles se tornaram mais rígidos."
Quando perguntado sobre se a proibição seria expandida, Maggi disse que há várias linhas da investigação e novas evidências podem vir à tona com os testemunhos dados por pessoas colaborando com as autoridades em acordos de delação.
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