Após alguns meses de operações, diversas empresas aéreas low cost (de baixo custo) deixaram de voar para o Brasil. O cenário causado pela pandemia de covid-19 gerou problemas não só para a operação por aqui, mas em seus países de origem também.
Levantamento feito pelo UOL com as empresas de baixo custo que começaram a operar no Brasil a partir de 2018 revela que o cenário de incerteza causado pela pandemia permanece como o maior impeditivo para a retomada dos voos.
Ainda assim, todas dizem que pretendem reiniciar as operações no país em breve, com exceção da Norwegian, que direcionou sua operação para a aviação regional na Europa após passar por um processo de reestruturação.
Veja abaixo a situação e o posicionamento dessas empresas de baixo custo quanto aos voos ao Brasil:
FlyBondi
A companhia aérea argentina Flybondi mantinha até o início da pandemia as rotas entre o país sul-americano e as cidades brasileiras de São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Florianópolis.
A partir de março de 2020, o governo argentino estabeleceu diversas restrições para voos internacionais e entre as províncias do país, o que afetou a operação da empresa.
Em alguns momentos, a companhia planejou seu retorno ao Brasil, mas a iniciativa teve de ser suspensa. No site da Flybondi é possível encontrar passagens para as rotas que ligam a capital argentina a Guarulhos (SP) ou Rio de Janeiro com voos agendados para outubro.
Entretanto, a companhia registrou na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) pedidos de voos de passageiros a partir de 1º de setembro de 2021. Isso não quer dizer que ela seja obrigada a cumprir as rotas previstas, já que podem surgir novas restrições, mas já estaria liberada para voar desde essa data.
JetSmart
A aérea chilena JetSmart ainda não tem uma data definida para o retorno, mas mantém diversos pedidos de autorização de voo para o Brasil na Anac para os próximos meses.
No site da companhia, é possível encontrar passagens para a rota entre Santiago (Chile) e Foz do Iguaçu (PR) disponíveis a partir de setembro.
Em nota, a empresa afirma que quer voltar a operar no próximo trimestre no Brasil.
"Projetando que a situação da pandemia vá melhorar durante o segundo semestre do ano e em linha com o andamento do processo de vacinação na região, planejamos nosso retorno ao Brasil o mais rápido possível. Esperamos que antes do quarto trimestre de 2021 retomemos nossas rotas internacionais no mercado brasileiro", diz a empresa.
Norwegian
A europeia Norwegian, que operava a rota entre o Rio de Janeiro e Londres, cancelou definitivamente a operação brasileira. A companhia passa por uma reestruturação e irá manter o foco apenas em trechos regionais na Europa, abandonando os voos de longa distância.
Sky Airline
A primeira low cost internacional a fazer um voo do tipo por aqui pode retomar os voos entre a capital chilena e o Brasil já no começo de julho. A empresa depende da desaceleração da pandemia para voltar com a operação no país.
Os planos até então eram de que o retorno tivesse ocorrido já em junho. Os próximos voos entre Santiago e as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro estão com venda disponível a partir de 2 de julho.
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