Petrobras cai mais de 4% e Eletrobras tomba 9%, puxando queda da Bolsa
O Ibovespa, principal índice da Bolsa, fechou em queda de 1%, a 51.256,99 pontos nesta segunda-feira (17). A Bolsa tinha fechado a semana passada com perdas de 2,73%.
As principais influências da baixa de hoje foram as ações da Petrobras, que caíram mais de 4%, e da Eletrobras, com tombo de 9%.
O mercado avaliava declarações da presidente da Petrobras em teleconferência para comentar os resultados operacionais do terceiro trimestre, e continuava à espera por nomes da futura equipe econômica da presidente Dilma Rousseff.
Também foi dia de exercício de opções sobre ações. Os ganhos foram dos "vendidos", ou seja, dos investidores que apostaram na queda e tinham assinado contrato para vender ações hoje por um preço previamente estabelecido.
Petrobras e Eletrobras em baixa
As ações da Petrobras fecharam em forte queda. A empresa está sendo investigada por denúncias de desvio de dinheiro e adiou a divulgação do balanço do terceiro trimestre.
Pela manhã, a estatal fez uma conferência com investidores e informou que não deve cumprir a meta de produção para este ano e que estuda criar uma diretoria para garantir o cumprimento das leis.
No fechamento, a ação preferencial da Petrobras (PETR4), que dá prioridade na distribuição de dividendos, caiu 4,55%, a R$ 12,60. A ação ordinária (PETR3), que dá direito a voto nas assembleias, recuou 5,09%, a R$ 12,13.
Os papéis preferenciais da Eletrobras (ELET6) fecharam com perdas de 9,09%, a R$ 7,30, e os ordinários (ELET3) perderam 7,79%, a R$ 5,21. A estatal divulgou que seu prejuízo no 3º trimestre quase triplicou em relação ao ano passado.
Dólar fecha estável, a R$ 2,601
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou praticamente estável, com leve alta de 0,02%, a R$ 2,601 na venda, em uma sessão de muito sobe e desce.
Bolsas internacionais
O índice de ações europeu fechou em alta nesta segunda-feira, após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, reafirmar que está pronto para fazer mais para combater a deflação. O índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, subiu 0,51%, a 1.352 pontos.
Em Londres, o índice Financial Times subiu 0,26%. Em Frankfurt, o DAX ganhou 0,58%. Em Paris, o CAC-40 avançou 0,56%. A Bolsa da Itália subiu 1,33%, a da Espanha ganhou 1,59% e a de Portugal, 0,41%.
As ações japonesas tiveram a maior queda diária desde agosto após o Japão ter entrado inesperadamente em recessão no terceiro trimestre. O Nikkei fechou em queda de 2,96%, aos 16.973 pontos.
As ações de Hong Kong fecharam em queda de 1,21%. A Bolsa de Xangai caiu 0,15%, a do Taiwan perdeu 1,10%, a de Cingapura recuou 0,81% e a de Sydney, 0,77%. A Bolsa de Seul fechou com leve baixa de 0,08%.
(Com Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.