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Reinaldo Polito

Análise do discurso de Temer mostra que usa todos os recursos por sobrevida

O presidente da República, Michel Temer (PMDB), faz pronunciamento neste sábado, 20 - Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
O presidente da República, Michel Temer (PMDB), faz pronunciamento neste sábado, 20 Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

22/05/2017 11h49

Depois do depoimento que Temer fez nesse sábado à tarde (20), recebi mensagens muito curiosas de dois alunos que tenho no curso de pós-graduação em marketing político na ECA-USP. Um elogiando o discurso, e outro dizendo que não acreditou em nenhuma palavra do presidente. As opiniões estão mesmo divididas, e a maioria parece pensar como o cético segundo aluno.

Talvez não tenha existido na história contemporânea brasileira crise política como essa que estamos vivenciando. Tivemos a renúncia de Jânio Quadros, o impeachment de Collor e de Dilma e mais um ou outro caso marcante. Nada se compara, entretanto, ao furacão de proporções ainda inimagináveis que assusta os brasileiros. Impossível prever as consequências desses fatos.

Temer está usando todos os conceitos para gestão de crise de que poderia lançar mão. Se ficasse calado, as pessoas deduziriam naturalmente que estava consentindo com as acusações feitas contra ele. Por outro lado, se tentasse se defender de forma impensada, poderia fazer declarações que comprometeriam ainda mais sua situação já fragilizada.

Temer é um político experiente. Como presidente da Câmara dos Deputados e líder do seu partido aprimorou o traquejo para os embates e para as conciliações; sem contar sua atuação como advogado, diretor de faculdade e professor de direito constitucional. Por isso, se valeu de praticamente todos os recursos técnicos oratórios disponíveis para se defender.

Apontar adulteração de provas

Talvez esse fosse o argumento mais poderoso à sua disposição. Tanto assim que, como reza a cartilha da boa argumentação, repetiu a mesma afirmação no final, pois o argumento mais forte deve ser o derradeiro.

Temer se valeu de uma perícia contratada e divulgada por um dos mais respeitáveis órgãos de imprensa do país, que é a Folha de S.Paulo, para iniciar seu discurso. Apontar adulteração de provas é um meio eficiente para neutralizar argumentos contrários.

“Eu registro que li hoje notícia do jornal Folha de S.Paulo que perícia constatou que houve edição no áudio de minha conversa como o senhor Joesley Batista. Essa gravação clandestina, é o que diz, foi manipulada e adulterada com objetivos nitidamente subterrâneos. Incluída no inquérito sem a devida e adequada averiguação, levou muitas pessoas a um engano induzido e trouxe grave crise ao Brasil”.

Se o governo tivesse pedido uma perícia, poderia pairar dúvida sobre a autenticidade das conclusões. Uma publicação feita por um órgão de imprensa independente dá às suas palavras mais credibilidade. Temer aproveitou para carregar nas cores e incluiu algumas interpretações próprias, ao dizer que a gravação havia sido manipulada e adulterada com objetivos “nitidamente subterrâneos”.

Embora essas palavras não tenham sido usadas pela Folha, essas deduções poderiam mesmo fazer parte de sua defesa. E, indo mais longe, afirmou que a gravação foi incluída no inquérito “sem a devida e adequada averiguação”. Insinua, assim, que o inquérito não deveria ter sido aberto, sem que se constatasse a autenticidade das provas apresentadas.

E mais, que estava entrando com petição no STF para suspender o inquérito até que fosse verificada em definitivo a autenticidade da gravação clandestina. Por falar em clandestino, esse foi um adjetivo que usou para tentar diminuir o poder das provas apresentadas. Observe que cada termo foi diligentemente planejado para reforçar sua defesa.

Nota importante. A Globo procura desqualificar o perito Ricardo Caires dos Santos contratado pela Folha. Afirma que ele é bacharel em Direito e corretor de imóveis. Mostra ainda erros primários de português em sua redação, fato que indicaria seu despreparo. Segundo a nota, as informações serão reexaminadas.

Desqualificar o acusador

Essa tática não é nova. Na verdade, tem sido utilizada pela maioria das pessoas acusadas. Nesse caso, todavia, o efeito foi ainda mais contundente, pois Temer falou em crime perfeito e na boa vida que o acusador leva em Nova York, depois de cometer crimes. Aproveitou o momento para dar a entender que o criminoso foi tratado com benevolência e prejudicou o país.

Afirmou Temer: “O autor do grampo está livre e solto passeando pelas ruas de Nova York. O Brasil, que já tinha saído da mais grave crise econômica da sua história, vive agora, sou obrigado a reconhecer, dias de incerteza. Ele não passou nem um dia na cadeia. Não foi preso, não foi julgado, não foi punido. E, pelo jeito, não será. Cometeu, digamos assim, o crime perfeito”.

Mais uma vez Temer se vale de termos bem planejados. Ao dizer “grampo” tenta induzir o ouvinte a acreditar que a gravação havia sido mesmo clandestina, já remetendo ao adjetivo que usara no início para minar a importância das provas apresentadas. Procura ainda estabelecer uma espécie de cumplicidade com o ouvinte, quando diz que o acusador prejudicou o momento de recuperação do país. Tanto que na sequência ataca o ‘aproveitador’:

“Graças a essa gravação fraudulenta e manipulada, especulou contra a moeda nacional. A notícia foi vazada, seguramente, por gente ligada ao grupo empresarial e, antes de entregar a gravação, comprou um bilhão de dólares, porque sabia que isso provocaria um caos no câmbio. Por outro lado, sabendo que a divulgação da gravação também reduziria as ações de sua empresa, vendeu antes da queda da bolsa”.

Temer se vale de dados concretos na tentativa de destruir a imagem do acusador.  Seus argumentos vão crescendo e se sustentando. A estratégia é estabelecer premissas comprováveis, pois, se o ouvinte concordar com elas, as chances de que concorde também com a conclusão de que foi apenas uma vítima de um conluio aumentam.

E para não ficar apenas no exemplo de suas próprias palavras, se vale mais uma vez do respaldo de um órgão que tem muita credibilidade. Afirma: “Não são palavras minhas apenas, esses fatos já estão sendo apurados pela Comissão de Valores Mobiliários”. Esse recurso de usar as próprias palavras com respaldo em instituições confiáveis se caracteriza como forte elemento de defesa.

Mais no final de seu discurso, Temer volta a desqualificar seu acusador. E se defendendo dos ataques que recebeu pelo fato de ter ouvido que o interlocutor havia cooptado dois juízes e nada feito diante daquela situação. Alguns jornalistas chegaram a dizer que, no mínimo, deveria ter dado ordem de prisão naquele momento.

“Não acreditei na narrativa do empresário de que teria segurado juízes etc. Ele é um conhecido falastrão, exagerado. Aliás, depois, em depoimento, podem conferir, disse que havia inventado essa história, que não era verdadeira, ou seja, era fanfarronice que ele usava naquele momento”. Desqualifica o interlocutor e aponta que o acusador se desdisse, que havia mentido.

Fortalecer a imagem

Pouco valeria Temer bater na tecla de que é bom administrador e que sua atuação tirou o Brasil do buraco em que se encontrava apenas com um ano de governo. Ele está sendo acusado de corrupção. Assim como não adiantaria apenas bater o pé e afirmar que é honesto. Seus argumentos precisavam dar provas de que age com lisura e que não permite malfeitos em seu governo.

Nesse momento Temer usa o que possui de melhor para mostrar integridade. Cita o trabalho que fez com Maria Silvia Bastos e Pedro Parente à frente do BNDES e da Petrobras, para respaldar sua atuação contra a roubalheira que se implantou no país com os últimos governos. Aproveitou assim para dizer que é diferente dos “desonestos” que passaram pelo governo, ligando-os à imagem dos acusadores.

“A JBS, meus senhores e minhas senhoras, lucrou milhões e milhões de dólares em menos de 24 horas. Esse senhor, nos dois últimos governos, teve empréstimos bilionários do BNDES para fazer avançar os seus negócios. Prejudicou o Brasil, enganou os brasileiros e agora mora nos Estados Unidos”. Veja que Temer não perde oportunidade de mostrar que o que estão fazendo com ele prejudicou os brasileiros.

Antes de comentar sobre as ‘contradições’ da acusação, vamos ao trecho em que ele se refere ao BNDES e à Petrobras: “O BNDES mudou no meu governo. A presidente Maria Silvia moralizou o BNDES. Botou ordem na casa. E tem meu respeito e meu respaldo para fazê-lo! Assim como Pedro Parente o fez na Petrobras. Estamos acabando com os velhos tempos das facilidades aos oportunistas.”

Temer diz que essa atuação ética incomoda e que, por isso, querem retirá-lo do governo para que tudo volte a ser como era antes. E seguindo com suas críticas, ao mesmo tempo em que se defende, diz que faziam o que queriam com o dinheiro público e que não prestavam contas a ninguém. Encerra esse argumento afirmando que quebraram o Brasil e ficaram ricos.

Mais uma vez procura se fazer de vítima ao lado do povo. Tentou com esses comentários levar as pessoas a ficarem revoltadas por terem sido enganadas pelos aproveitadores.

Demonstrar contradições

Se um orador consegue demonstrar que houve contradições nas acusações, põe por terra a força do oponente. Talvez, ao lado das adulterações das provas, este seja o mais poderoso dos argumentos. Alguns dizem que Temer não foi tão feliz assim nessa parte da defesa. Ao fazer sua defesa, precisou tomar cuidado para não reforçar a tese contrária.

“Quero aqui, observar a todos vocês aquilo que alguns órgãos de imprensa já notaram: as incoerências entre o áudio e o teor de seu depoimento. Isso compromete a lisura de todo o processo por ele desencadeado. O que ele fala em seu depoimento não está no áudio. E o que está no áudio demonstra que ele estava insatisfeito com meu governo. Reclamações contra o Ministro da Fazenda, contra o CADE, contra o BNDES”.

Temer não se limitou apenas a mostrar as contradições. Procurou evidenciar que os acusadores não conseguiram nada do que pleitearam. Estavam insatisfeitos com as negativas do seu governo e, por isso, resolveram atacá-lo.

“Esta é a prova cabal de que o meu governo não estava aberto a ele. E, no caso, convenhamos, no caso central de sua delação, fica patente o fracasso de sua ação. O CADE não decidiu a questão solicitada por ele. O governo não atendeu seus pedidos. Não se sustenta, portanto, a acusação pífia de corrupção passiva”.

Negar

Uma das acusações mais graves contra Temer foi o fato de ele ter recebido em sua residência, altas horas da noite, alguém que diz ser desqualificado, sem anotação na agenda e com nome trocado. E mais, ter indicado uma pessoa de sua confiança para resolver os problemas do interlocutor.

Temer procurou tratar o caso como situação normal, já que diz agir dessa forma com frequência. E sabendo que os jornalistas seriam os mais críticos, ele os inclui na sua relação de visitantes. Ora, se tantas pessoas o visitam nesses horários, por que ele não poderia também ouvir o que tinha a dizer um grande empresário?

Como Temer não poderia negar o encontro, pois havia gravação da conversa, teve de negar o deslize de suas ações - uma maneira de não cair em mentira, e ao mesmo tempo negar que tivera um comportamento inadequado. “O autor do grampo relata, no diálogo que tivemos, suas dificuldades. Simplesmente as ouvi. Nada fiz para que obtivesse benesses do governo. Não há crime, meus amigos, em ouvir reclamações e me livrar do interlocutor indicando outra pessoa para ouvir suas lamúrias”.

“E confesso que eu ouvi à noite como ouço muitos empresários, políticos, trabalhadores, intelectuais e pessoas de diversos setores da sociedade brasileira. No Palácio do Planalto, no Jaburu, no Alvorada e em São Paulo. Trabalho, acho que os senhores sabem, rotineiramente até meia noite ou mais. E falo até com pessoas da imprensa, com pessoas da imprensa já falei em horas avançadas”.

Embora a refutação deva atacar cada um dos argumentos contrários, nada impede e, em determinados casos, é até recomendável que os argumentos se mesclem e se alternem.

Assim Temer voltou a falar nas contradições. “E muito do que foi dito nos depoimentos dos senhores Joesley e Ricardo provam apenas falta de sintonia, abundante divergência. O primeiro fala em buscar uma forma de interlocução comigo, pois não a tinha. Já o segundo fala que era meu interlocutor frequente em nome do grupo. Há muitas mentiras espalhadas em seu depoimento”.

Aproveitando o momento em que aponta mais contradições, Temer relembra a acusação que foi alardeada por toda a imprensa – ter tentado comprar o silêncio de Eduardo Cunha. Como alguns jornalistas chegaram mesmo a se desculpar em público por terem se precipitado nas opiniões que deram sobre esse fato, Temer caprichou na defesa. “Lembrem da acusação de que eu dera aval para comprar o silêncio de um ex-deputado. Não existe na gravação, mesmo tendo sido ela adulterada. E não existe porque nunca comprei o silêncio de ninguém. Não obstruí a justiça, porque não fiz nada contra a ação do judiciário”

“É interessante quando os senhores examinam o seu depoimento e o áudio, os senhores verificam que a conexão de quem diz: olhe eu estou comprando o silêncio de um ex-deputado e estou dando a ele, tanto. Não! A conexão é com a frase: ‘eu me dou muito bem com o ex-deputado, mantenho uma boa relação’, e eu disse: ‘mantenha isso, viu. Enfatizou muito o viu”.

Ah, o uso da expressão “mesmo tendo sido adulterada” se deve ao fato de que se ele critica a gravação, como poderia usá-la como argumento?!

Estabelecer divergência de estilo

Como linha de refutação, é possível questionar o estilo, que, pela sua ótica e experiência, se apresenta diverso do utilizado normalmente pelo suposto autor. Temer usou seu próprio exemplo de se expressar de maneira educada, com vocabulário correto e elevado para demonstrar que o tipo de diálogo atribuído a ele não se sustentava:

“Falo aqui só de um dos pontos de contradição e incoerência. Ou seja, houve falso testemunho à justiça. Chegam ao desplante de me atribuir falas, frases ou senhas ou palavras chulas que jamais cometeria. Atentam contra meu vocabulário e minha inteligência”. Observe que nesse momento, além de se defender, aproveitou para atacar também seu acusador e tentar desmoralizá-lo.

Persuadir pela vantagem e dissuadir pela intimidação

Persuadir pela vantagem é levar alguém a agir de acordo com a vontade do orador, mesmo que ainda não esteja convencido pelo argumento em si. Determinado argumento não o convenceu, mas, para atingir um benefício maior, o ouvinte o aceita.

Dissuadir pela intimidação, ao contrário, é levar alguém a não agir de determinada forma com receio de perder o benefício. Temer não poupou números e adjetivos para suas realizações no governo:

“O Brasil, meus senhores, exige que se continue no caminho da recuperação econômica que traçamos para colocar o país nos trilhos. Já recuperamos o PIB, acabamos com a recessão, reduzimos a taxa de juros, estamos gerando empregos, liberamos mais de R$ 40 bilhões para os trabalhadores brasileiros. Estamos completando as reformas para modernizar o Estado brasileiro”. Ora, no caso de dúvida, diante de tantas conquistas, talvez alguém prefira pensar que seria mais conveniente condenar o acusador e não o acusado.

“Meu governo, senhores tem rumo! Acho que os senhores e senhoras são testemunhas deste fato e sabem que o que foi dito, volto a dizer, no áudio, que de resto está sendo impugnado por eventuais, ouso até mencionar que houve mais de 50 edições desse áudio, tenta macular não só a reputação moral do Presidente da República, mas tenta invalidar o nosso país.”

“Mas eu digo com toda a segurança: o Brasil não sairá dos trilhos. Eu continuarei à frente do governo”.

Falar com segurança

Um orador conquista credibilidade quando fala com naturalidade, emoção, demonstrando conhecimento e tendo coerência. Se um desses ingredientes falhar, o ouvinte poderá pôr em dúvida a veracidade de sua mensagem. Temer falou com naturalidade, usou a indignação na medida certa, demonstrou domínio dos fatos e procurou encontrar argumentos que mostrassem coerência entre suas palavras e atitudes. Seu desempenho como orador foi admirável.

Curiosidade: Temer fez seu pronunciamento sem gravata. Embora fosse sábado à tarde, esse tipo de vestimenta faz com que a pessoa se apresente de maneira menos formal e se aproxime mais de quem assiste à sua apresentação.

Onde pode pegar

Alguns pontos não foram abordados em seu discurso. Diz a sabedoria judiciária: o acusado não deve mentir. Ou diz a verdade ou se cala. Só os próximos passos poderão revelar os motivos pelos quais Temer não os mencionou, nem tentou se defender das acusações. Faltou explicar, por exemplo, porque seu indicado Rodrigo Rocha Loures foi flagrado com gravação em vídeo recebendo mala contendo muito dinheiro.

Ele disse que recebe muitas pessoas altas horas da noite, mas não explicou por que Joesley foi recebido quase que sorrateiramente, sem estar registrado na agenda do presidente. Parece não ter sido suficiente dizer que não acreditou na história da compra dos juízes. Se o interlocutor era mesmo um conhecido desqualificado alguma medida deveria ter sido tomada.

A jornalista Vera Magalhães que o entrevistou depois do pronunciamento fez essa pergunta. Sua resposta foi a de que costuma receber empresários em horários avançados e sem agendamento. Deu como exemplo encontros com o empresário Abílio Diniz. Em se confirmando essa informação, sua defesa ganha importante reforço.

Seu pronunciamento foi uma defesa política, na tentativa de diminuir a pressão que recebia da imprensa, a indignação do povo e, acima de tudo, neste momento, evitar a debandada da base aliada, que ameaça abandoná-lo. Se isso ocorrer, nem adianta continuar se debatendo para se defender. Sua promessa de não abandonar o governo precisaria ser quebrada. Teria de renunciar.

A defesa no judiciário ainda está por vir. E parece que terá de se defender bem rápido, pois os trâmites começam a acelerar. Nesse momento o que vai valer são as provas, os documentos. Não há discurso bonito, bem produzido e concatenado que consiga combater as provas contrárias. Até aqui valeu. Temer continua nas cordas, mas conseguiu um tempo para respirar. Vamos ver quanto tempo dura o oxigênio.

Superdicas da semana

  • Para refutar, encontre contradições nos argumentos contrários
  • Aponte rasuras ou sinais de manipulação em documentos ou gravações
  • Demonstre que seu estilo para escrever ou falar nada tem a ver com o das provas apresentadas
  • Fale com segurança, naturalidade, emoção, coerência e demonstre conhecimento

Livros de minha autoria que ajudam a refletir sobre esse tema: "29 Minutos para Falar Bem em Público", publicado pela Editora Sextante. "Assim é que se Fala", "Conquistar e Influenciar para se Dar Bem com as Pessoas", "As Melhores Decisões não Seguem a Maioria" e "Como Falar Corretamente e sem Inibições", publicados pela Editora Saraiva. “Oratória para líderes religiosos”, publicado pela Editora Planeta.

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