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7 livros para ler em 2022 e aprender sobre dinheiro

Yolanda Fordelone

28/12/2021 04h00

O conhecimento sempre é uma saída. Essa, pelo menos, é a premissa básica que acredito no meu dia a dia. Por isso, reunimos a seguir sete livros muitos bons para quem quer aprender sobre investimentos e finanças em 2022. Afinal, esta é a época de planejar o que queremos aprender no ano que vem.

No vídeo abaixo, comentamos por que gostamos tanto dos livros selecionados.

1. Pai Rico, Pai Pobre, de Robert Kiyosaki

É um clássico das finanças e bem curtinho (menos de 200 páginas). Selecionamos esse livro por ser uma história lúdica envolvendo dois pais que dão ensinamentos completamente diferentes sobre dinheiro aos filhos.

No fundo, o autor mostra que o ensino do sistema educacional não prepara a criança para o mundo.

Por isso, você como pai pode ensinar bastante no dia a dia.

2. Série Expo Money

Em um passado não tão distante, o Brasil tinha um evento de investimentos e finanças anual chamado Expo Money, que trazia grandes nomes do assunto. Inclusive o próprio Roberto Kiyosaki já esteve lá para palestrar.

O interessante é que o encontro reunia o melhor de cada área: especialistas em ações, Tesouro Direto, economia comportamental, etc.

O evento acabou, mas parte do ensinamento pode ser visto em diversos livros que ainda são comercializados. Há desde temas básicos, como renda fixa, até complexos, como opções.

3. 101 perguntas e respostas para investidores iniciantes, de Felipe Tadewald

Por mais que você estude o tema investimentos, sempre surgem dúvidas novas. Nesse livro, Tiago Reis reuniu as principais dúvidas e trouxe as respostas de maneira direta e simples.

Também está nas minhas metas de leitura para 2022. Apesar de básico, sempre é interessante ler as dúvidas de outras pessoas que eventualmente você nem cogitou perguntar.

4. Ganhar, gastar, investir, de Denise Damiani

Este é um tripé no qual acredito muito: ganhar mais, gastar menos e investir melhor. Nunca fui da linha de que apostar somente em uma área dá certo quando falamos de uma vida financeira saudável.

Ou seja, não adianta poupar, mas não investir bem, ou investir bem, mas pouco, porque nunca pensa em melhorar a renda.

A autora divide o livro em três partes trazendo em cada uma delas experiências pessoais e cases de conhecidos.

5. Mentes consumistas, de Ana Beatriz Barbosa Silva

Se lidar com dinheiro fosse apenas uma questão de cálculo (gastar menos do que ganha), não teríamos tantos brasileiros enrolados. A médica psiquiátrica traz nessa obra o funcionamento da mente de pessoas que são compulsivas por compras, além de dicas para lidar com isso.

Ela conta, por exemplo, que o cérebro possui duas necessidades básicas: sobrevivência e buscar prazer. Se o primeiro campo está muito fácil já que não precisamos mais caçar nossa própria comida, acabamos nos focando demais no segundo. Por isso, comprar se torna um vício: é prazeroso.

É uma boa dica para o parceiro ou o amigo que está em uma situação delicada com dívidas.

6. Família, afeto e finanças, de Angélica Rodrigues Santos e Rogério Olegário do Carmo

Como falado antes, o dinheiro nunca é uma questão só de matemática. Muitas vezes, a maneira como pensamos sobre finanças tem raízes na nossa criação.
Essa obra traz a discussão de como a educação familiar impacta nas nossas finanças.

7. Dá um tempo, de Izabela Camargo

Você já teve a impressão de que a agenda não está dando conta de todos os compromissos? Será que o tempo está passando mais rápido?

Para a jornalista e escritora, não: "não precisamos de mais tempo, mas de um tempo que seja nosso", relata.

O livro fala sobre a passagem do tempo por meio de estudos e conversas com diversas pessoas, do filósofo Mario Sergio Cortella a Mia Couto, autor da frase acima, citada por Izabela.

O livro traz dicas de como desacelerar, priorizar e se organizar no dia a dia, algo essencial para equilibrarmos as finanças. Não são poucas as pessoas que reclamam que não têm tempo para fazer uma planilha, por exemplo.

Em certa parte do livro também comenta como as escolhas temporais influenciam o quanto você vai pagar de juros. Os juros, para ele, são o preço da impaciência, ou seja, o preço de você adiantar uma compra, mesmo não tendo dinheiro no momento.

O que está na sua lista de leitura de 2022? Comente abaixo ou nas nossas redes sociais (Instagram e YouTube).

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Errata: este conteúdo foi atualizado
Uma versão anterior deste texto informava incorretamente que Mia Couto é uma autora. Na verdade, é um escritor. A informação foi corrigida.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL