Presidente do BC diz que vai manter programa de intervenção no câmbio
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta quinta-feira (5) que o programa de intervenções diárias no mercado de câmbio do BC será estendido.
"Aproveito a oportunidade para informar que, com alguns ajustes, o Banco Central estenderá o programa de oferta de hedge cambial no futuro", afirmou Tombini, que participa de evento da Febraban, em São Paulo.
Ele afirmou ainda que as autoridades nacionais podem adotar mais medidas para minimizar os efeitos da instabilidade do mercado internacional.
No final de agosto, o Banco Central anunciou um programa de intervenções diárias no mercado de câmbio, para tentar controlar a forte oscilação da cotação do dólar. As intervenções são feitas por meio de leilões.
De segunda a quinta, são realizados leilões equivalentes à venda de dólares no mercado futuro; às sextas, são feitos leilões de venda de dólares com compromisso de recompra.
Clique na imagem e entenda como funciona o mercado de dólar
Fim do estímulo nos EUA preocupa investidores no mundo todo
Nos últimos meses, os investidores estão preocupados com a recuperação da economia dos Estados Unidos. Com sinais de que o país está superando a crise, o Federal Reserve (Fed), banco central do país, começou a avaliar uma redução em seu programa de estímulos.
Atualmente, o Fed injeta US$ 85 bilhões nos mercados, em um programa conhecido como QE3. O BC americano tem utilizado uma ferramenta clássica de política econômica para fazer essa injeção de recursos: a compra de títulos públicos (pedaços da dívida estatal, vendidos pelo Tesouro dos EUA) em mãos de investidores e bancos.
Sem essa enxurrada de dólares e com juros mais altos nos EUA, os investidores tendem a preferir opções consideradas mais seguras, e tirar recursos de países emergentes.
Dólares baratos que alimentaram um boom no Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul na última década diminuíram desde que o Fed alertou, em maio, sobre a redução do esquema de compra de títulos dos EUA. (Com Reuters)
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