Dólar cai no dia, mas sobe pelo 4º mês seguido, e fecha janeiro a R$ 2,412
O dólar comercial fechou em leve queda nesta sexta-feira (31), com baixa de 0,10%, a R$ 2,412. Ainda assim, fechou janeiro com alta de 2,33%. É o quarto mês seguido em que o dólar avança.
Os negócios movimentaram US$ 1,2 bilhão no dia, segundo dados da BM&F.
Desde a semana passada, o mercado enfrenta persistentes preocupações com a situação econômica brasileira e constante mau humor com mercados emergentes.
Nesta semana, o banco central dos EUA (Federal Reserve, ou Fed) anunciou mais um corte de US$ 10 bilhões no programa de compras mensais de títulos, para US$ 65 bilhões. A decisão deve reduzir ainda mais a quantidade de dólares em circulação no mundo.
Analistas não esperam mais alta
Já não há tanto espaço para o dólar continuar subindo tanto em relação ao real no curto prazo, segundo analistas ouvidos pela agência de notícias Reuters.
"Já dá para perceber que o dólar não está numa escalada contra o real. Podemos ver instabilidade, mas não espero muito mais alta", afirmou o economista-chefe do banco J. Safra e ex-secretário do Tesouro, Carlos Kawall.
Fechamento da Ptax, referência em contratos
A moeda operou em alta durante a maior parte do dia, mas passou cair após o fechamento da taxa Ptax do dólar, em R$ 2,4263 para venda. A Ptax é uma cotação média do dólar calculada pelo Banco Central, usada como referência para vários contratos no mercado futuro.
"O real recuperou um pouco depois que fechou a Ptax, seguindo o cenário externo. Depois de operarem com mais pessimismo no começo do dia, as moedas emergentes deram uma melhorada", resumiu o operador de um banco internacional.
Atuações diárias do BC no mercado de dólar
O Banco Central manteve seu programa de intervenções diárias no câmbio, com as novas regras anunciadas em dezembro.
Agora, em vez de 10 mil contratos de swap cambial tradicional (que equivalem à venda de dólares no mercado futuro), são ofertados 4.000 contratos diariamente.
Nesta sexta, o BC vendeu 3.000 contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) com vencimento em 1º de setembro e 1.000 contratos com vencimento em 1º de dezembro.
O BC também realizou leilões com compromisso de recompra para rolar contratos que vencem em fevereiro.
(Com agências)
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