Dólar cai 0,17% no dia, mas encerra semana quase estável, a R$ 2,24
O dólar comercial fechou em queda de 0,17% nesta sexta-feira (5), cotado a R$ 2,24 na venda.
Com isso, encerra a semana quase estável, com leve alta de 0,03%. No mês, a moeda também acumula pequena alta de 0,03% e, no ano, queda de 5%.
Cenário nacional
No contexto brasileiro, as expectativas sobre a disputa eleitoral continuaram a guiar os investidores.
De acordo com a agência de notícias Reuters, o mercado estava pessimista com a possibilidade de as próximas pesquisas confirmarem a tendência de recuperação da presidente Dilma Rousseff (PT). Isso porque os investidores estão descontentes com a condução da política econômica do atual governo.
Em pesquisas recentes sobre intenção de votos, a ex-senadora Marina Silva (PSB) tem aparecido como favorita em um eventual segundo turno contra Dilma. Contudo, os últimos levantamentos do Ibope e do Datafolha mostraram um avanço da atual presidente nas pesquisas.
Novos levantamentos do Ibope e Datafolha estão previstos para serem divulgados a partir de terça-feira.
Atuação do BC no mercado de câmbio
Ainda no cenário brasileiro, começaram a circular nas mesas de câmbio dúvidas sobre a rolagem dos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem no mês que vem.
No início de cada mês, vencem lotes de contratos de dólar. O Banco Central decide se adia ou não esses vencimentos, por meio de leilões de rolagem. Há alguns meses, o BC vem rolando apenas parte dos lotes.
Até agora, no entanto, o BC não anunciou leilões para rolar o lote que vence em 1º de outubro, que equivale a US$ 6,677 bilhões.
A instabilidade no mercado de câmbio tem crescido com a proximidade das eleições, e, por isso, o mercado espera que o BC anuncie o leilão.
Apesar de não fazer a rolagem, o BC manteve seu programa de intervenções diárias, com as novas regras anunciadas em junho.
Foram vendidos 4.000 novos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares): 2.000 com vencimento em 1º de junho, e 2.000 para 1º de setembro de 2015. A operação movimentou o equivalente a US$ 197,6 milhões.
Contexto internacional
Investidores analisaram dados fracos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos. A criação de vagas de emprego nos EUA em agosto desacelerou para o menor nível em oito meses.
Com uma economia não tão forte quanto o esperado, o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) poderia demorar mais tempo para começar a subir as taxas de juros no país. Isso ajudaria a manter por mais tempo investimentos em economias emergentes, como o Brasil, por exemplo.
(Com Reuters)
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