Dólar tem 4ª alta e atinge maior valor em mais de 5 meses, a R$ 2,297
O dólar comercial fechou em alta pelo quarto dia seguido nesta quinta-feira (11), com valorização de 0,26%, a R$ 2,297 na venda. É o maior valor de fechamento desde 26 de março, quando a moeda encerrou a R$ 2,308.
Na véspera, o dólar havia subido 0,22%. Apenas nas últimas quatro sessões, a moeda acumulou valorização de 2,57%.
Cenário nacional
O dólar tem subido nas últimas sessões devido ao cenário eleitoral. Na véspera, pesquisa Datafolha para Presidente da República mostrou empate entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) no primeiro e no segundo turno. O empate se deve à margem de erro do levantamento, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O pessimismo em relação ao resultado, que mostrou um avanço de Dilma (criticada pelo mercado, de acordo com a agência de notícias Reuters), foi amenizado pelas expectativas de que o Banco Central possa intensificar a atuação no mercado de câmbio devido aos impactos que o dólar caro poderia gerar sobre a inflação. Isso porque o dólar alto encarece os produtos importados.
Ações no mercado de dólar
Nesta sessão, o BC manteve seu programa de intervenções diárias, com as novas regras anunciadas em junho.
Foram vendidos 4.000 novos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares): 1.000 com vencimento em 1º de junho, e 3.000 para 1º de setembro de 2015. A operação movimentou o equivalente a US$ 197,6 milhões.
Além disso, o BC realizou nesta mais um leilão para rolar os contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 1º de outubro. Foram vendidos 6.000 swaps: 1.400 contratos com vencimento em 3 de agosto de 2015, e 4.600 para 1º de outubro de 2015.
A operação movimentou o equivalente a US$ 296 milhões. Ao todo, o BC já rolou o equivalente a US$ 1,185 bilhão, ou cerca de 18% do lote total do mês que vem, que corresponde a US$ 6,677 bilhões.
Contexto internacional
No contexto internacional, dados fracos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos aliviaram preocupações de que o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) possa começar a subir as taxas de juros no país antes que o esperado.
Na semana que vem, o Fed faz reunião para discutir os próximos passos da sua política econômica.
Juros mais alto lá preocupam investidores brasileiros, pois isso poderia atrair para os EUA recursos atualmente investidos em países em que os rendimentos são maiores, como é o caso do Brasil.
(Com Reuters)
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