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Dólar tem 3º dia seguido de queda e volta a fechar abaixo de R$ 4

Do UOL, em São Paulo

14/01/2016 17h06

dólar comercial teve o terceiro dia seguido de queda nesta quinta-feira (14) e voltou a fechar abaixo de R$ 4. A moeda norte-americana recuou 0,31%, a R$ 3,998 na venda. O dia foi de forte instabilidade. 

Na véspera, o dólar havia caído 0,85%. 

Contexto internacional

A recuperação dos preços do petróleo compensou preocupações com a economia da China.

"Foi um dia morno e acabou prevalecendo o tom positivo. O mercado está um pouco de lado nos primeiros dias do ano, influenciado principalmente por questões internacionais", disse o superintendente de derivativos de uma gestora de recursos nacional à agência de notícias Reuters.

Preocupações com China e a instabilidade dos preços do petróleo vêm fazendo com que investidores evitem moedas de países emergentes nas últimas semanas.

Cenário local

No Brasil, o mercado aguardava a reunião do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, com o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, após o fechamento dos nmercados.

"(Barbosa) sinalizou disposição de usar o crédito do banco de fomento como uma medida de estímulo parafiscal. A posição de Barbosa sugere que, conforme cresce a pressão sobre (a presidente Dilma) Rousseff, o governo está propenso a dar escorregões fiscais", escreveram analistas da consultoria Eurasia Group em relatório.

Após a troca de Joaquim Levy por Nelson Barbosa no ministério da Fazenda, investidores temem que não se faça um ajuste das contas públicas rígido o suficiente.

Atuações do BC

O BC brasileiro realizou nesta manhã mais um leilão de rolagem dos swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 1º de fevereiro, vendendo a oferta total de até 11,6 mil contratos.

Até o momento, o BC já rolou o equivalente a US$ 5,072 bilhões, ou cerca de 49% do lote total, que corresponde a US$ 10,431 bilhões.

Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.

(Com Reuters)