Dólar cai 1,67% e fecha a R$ 3,869; Bolsa sobe no dia e ganha 3% na semana
O dólar comercial fechou esta sexta-feira (6) em queda de 1,67%, cotado a R$ 3,869 na venda, após duas altas seguidas. Na véspera, a moeda havia subido 0,55% e atingido o maior valor desde 1º de março de 2016. Com a queda de hoje, o dólar termina a semana com desvalorização acumulada de 0,22%, após três altas semanais.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,61%, a 75.010,39 pontos. Com isso, a Bolsa termina a semana com valorização acumulada de 3,09%. Na véspera, o índice caiu 0,25%.
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Entre os destaques da Bolsa, as ações da mineradora Vale (+1,29%), do Itaú Unibanco (+0,91%), da Petrobras (+0,65%) e do Bradesco (+0,28%) fecharam em alta. No sentido oposto, os papéis do Banco do Brasil (-1,11%) tiveram queda. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
As ações da Embraer perderam 1,86%, a R$ 22,67, após terem despencado 14,29% na véspera. Analistas esperavam um negócio que envolvesse mais áreas da Embraer.
BC brasileiro e guerra comercial
Na noite de quinta-feira (5), o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que o BC só deve intervir no mercado de câmbio para evitar "sensação de pânico".
No exterior, investidores repercutiam dados sobre a criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos, o que ajudou a diminuir as apostas de que o país vai acelerar o ritmo de alta dos juros. Taxas maiores nos EUA tendem a atrair para lá recursos aplicados hoje em outras economias, como a brasileira.
Além disso, o mercado continuava atento às tensões entre EUA e China. Nesta sexta-feira, os dois países adotaram tarifas sobre US$ 34 bilhões em importações um do outro, com Pequim acusando Washington de desencadear "a maior guerra comercial" da história.
(Com Reuters)
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