Dólar cai e fecha a R$ 4,114, com atuação do BC e eleições; Bolsa sobe 1,2%
O dólar comercial fechou esta quarta-feira (29) em baixa de 0,65%, cotado a R$ 4,114 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana subiu 1,48% e foi a R$ 4,141, maior valor desde 21 de janeiro de 2016 (R$ 4,166).
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 1,18, a 78.388,83 pontos. Na véspera, a Bolsa caiu 0,59%.
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Eletrobras salta 8,86%
A maior alta do dia foi da Eletrobras. As ações da estatal de energia saltaram 8,86%, em meio a expectativas positivas para o leilão de três distribuidoras de energia da companhia que atuam no Acre, Roraima e Rondônia, previsto para a quinta-feira (30).
Além disso, os papéis da Petrobras (+5,18%), do Itaú Unibanco (+1,66%), do Banco do Brasil (+2,27%) e do Bradesco (+1,21%) e registraram altas. Por outro lado, as ações da mineradora Vale (-0,77%) fecharam em queda. Essas empresas têm grande peso sobre o índice.
Atuação do BC e cautela com eleições
O Banco Central anunciou que vai vender US$ 2,15 bilhões em leilão de linha --venda de dólares com compromisso de recompra-- que vencem no dia 5 de setembro. Os leilões de venda estão previstos para esta sexta-feira (31). Com isso, o BC retira qualquer pressão adicional sobre o câmbio por causa de dúvidas sobre esse vencimento.
O BC ainda vendeu todos os 4.800 contratos de swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, ofertados nesta sessão.
Apesar disso, o mercado ainda segue bastante cauteloso em relação ao cenário político. Investidores temem que um candidato considerado menos comprometido com o controle dos gastos públicos seja eleito Presidente da República em outubro.
(Com Reuters)
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