Dólar fecha em queda de 1%, a R$ 3,877, após 5 altas; Bolsa ganha 2,74%
O dólar comercial interrompeu uma sequência de cinco altas e fechou esta terça-feira (27) em queda de 1,04%, cotado a R$ 3,877 na venda. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, saltou 2,74%, a 87.891,18 pontos, após duas baixas consecutivas.
Na véspera, a moeda norte-americana subiu 2,49%, na maior alta percentual diária desde 14 de junho (+2,64%), e a Bolsa caiu 0,79%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Leia também:
- Bolsonaro diz que deve vender parte da Petrobras
- Guedes: investidor ultraliberal e investigado
- Por que o dólar que eu compro é mais caro que o da mídia?
Petrobras sobe mais de 5%
Os destaques do dia foi a valorização das ações da Petrobras (+5,28%), do Bradesco (+4,09%), do Itaú Unibanco (+3,38%) e do Banco do Brasil (+2,36%). Por outro lado, os papéis da mineradora Vale (-0,4%) fecharam em queda.
Essas empresas têm forte peso no Ibovespa.
Copel salta 7,7%, e Magazine Luiza sobe 6,7%
Entre as maiores valorizações do dia na Bolsa, as ações da elétrica Copel dispararam 7,74%, e as do Magazine Luiza subiram 6,7%.
Atuação do BC
O movimento do dólar foi influenciado pela atuação do Banco Central, em uma tentativa de segurar a tendência de alta da moeda no final de ano. Nessa época, é comum as empresas enviarem dólares para o exterior, o que reduz a quantidade da moeda no Brasil e faz o preço subir.
O BC realizou nesta terça o chamado leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) com oferta de US$ 2 bilhões em novos contratos, com vencimento em 4 de fevereiro e 6 de março de 2019.
Além disso, o BC manteve sua atuação diária com a venda de 13,6 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, o BC rolou US$ 10,880 bilhões do total de US$ 12,217 bilhões que vence em dezembro.
Preocupações com o exterior
No exterior, investidores estavam cautelosos diante de novas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Na segunda-feira (26), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que espera seguir em frente com o aumento de tarifas sobre US$ 200 bilhões em importações chinesas.
A declaração jogou um balde de água fria sobre o otimismo vigente diante do encontro dele com o presidente da China, Xi Jinping, no G20, no final da semana.
(Com Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.