Bolsa bate maior nível em uma sessão; dólar opera em alta, perto de R$ 3,86
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, atingiu sua maior pontuação durante uma sessão nesta quinta-feira (29). No início da tarde, o índice chegou a 89.909,58 pontos, nível jamais alcançado até então.
Por volta das 16h, a Bolsa operava praticamente estável, com leve alta de 0,02%, a 89.270,97 pontos. Se mantiver este patamar até o final do dia, ainda não conseguirá superar o recorde de fechamento: 89.598,16 pontos, em 5 de novembro.
No mesmo horário, o dólar comercial avançava 0,54%, a R$ 3,861 na venda, após dois dias de queda. Na véspera, a Bolsa fechou em alta de 1,55%, e o dólar caiu 0,93%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
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Contas do próximo governo
Investidores estavam preocupados após o Senado adiar novamente a votação do projeto de lei que autoriza a venda de blocos para exploração de petróleo no pré-sal, a chamada cessão onerosa. Integrantes do atual e do futuro governo discutem uma maneira de dividir parcela dos recursos a serem obtidos com a aprovação do projeto entre estados e municípios.
Segundo presidente da Casa, senador Eunício Oliveira (MDB-CE), ainda há resistências por parte do governo atual, por entender que a medida poderia ferir o teto de gastos.
O leilão do pré-sal poderia gerar receita de até R$ 130 bilhões para a União, o que ajudaria as contas do governo no ano que vem.
Atuação do BC
O Banco Central vendeu nesta sessão os 13,14 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares, que faltavam para concluir a rolagem de US$ 12,217 bilhões que vencem em dezembro.
Ainda nesta sessão o BC fará seu terceiro leilão de linha, desta vez para rolagem do total de US$ 1,25 bilhão de dólares que vencem em 4 de dezembro. Nos dois anteriores, injetou novos recursos.
Juros nos EUA
No exterior, investidores analisavam dados sobre a economia dos Estados Unidos. Nesta quinta, o núcleo do índice de preços PCE dos EUA, principal medida acompanhada pelo banco central do país, ficou abaixo do esperado, indicando que a pressão inflacionária no país diminuiu.
Essa leitura reforça ainda mais o discurso da véspera do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), Jerome Powell, sinalizando que os aumentos de juros podem ser mais lentos do que se esperava inicialmente.
Juros maiores nos EUA podem atrair para lá recursos atualmente aplicados em outras economias, como a brasileira.
(Com Reuters)
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