Bolsa salta 3,56% e bate recorde; dólar fecha em queda de 1,71%, a R$ 3,81
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 3,56% nesta quarta-feira (2), a 91.012,31 pontos, na primeira sessão após a posse de Jair Bolsonaro como presidente da República. É o maior nível histórico da Bolsa, que nunca havia passado dos 91 mil pontos, e a terceira alta seguida.
O resultado foi puxado principalmente pelas ações da Eletrobras, da Sabesp, da Petrobras e dos bancos.
O dólar comercial fechou em queda de 1,71%, vendido a R$ 3,81, na terceira queda consecutiva. É o menor valor desde 11 de novembro de 2018 (R$ 3,807).
Em 2018, a moeda acumulou valorização de 16,94%, e a Bolsa subiu 15,03%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Eletrobras dispara 21%
As ações da Eletrobras fecharam em alta de 20,72%, após o novo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, declarar que dará prosseguimento à privatização da estatal de energia elétrica.
Petrobras e bancos sobem; Sabesp ganha 9%
Também afetaram fortemente o resultado da Bolsa os ganhos da Petrobras (6,08%) e dos bancos Itaú Unibanco (4,28%), Bradesco (4,5%) e Banco do Brasil (4,54%).
Os papéis da Sabesp ficaram entre as maiores altas do dia, de 9,11%. O novo secretário da Fazenda do estado de São Paulo, Henrique Meirelles, disse que o governo João Doria estuda privatizar a companhia ou realizar uma capitalização por meio da criação de uma holding que manterá o controle da companhia nas mãos do Estado.
Fabricante de armas sobe 50% na Bolsa
As ações da fabricante de armas Forjas Taurus avançaram em meio a expectativas de que Bolsonaro facilite a compra de armas por cidadãos comuns. Os papéis preferenciais da Taurus dispararam 47,65%, e os ordinários, 50,52%.
Novo governo
Jair Bolsonaro assumiu como presidente na terça-feira (1º) e fez citações genéricas sobre a economia.
Nesta quarta-feira, no discurso de posse, o novo ministro da Economia, Paulo Guedes disse que, se a reforma da Previdência não for aprovada pelo Congresso, ele poderá propor o fim da vinculação orçamentária. Isso significa acabar com a garantia de um gasto mínimo para áreas como educação e saúde.
A medida é uma mudança da Constituição e, se for adotada, precisará ser aprovada no Congresso.
A reforma da Previdência e a crise dos estados serão alguns dos principais desafios do novo governo. De acordo com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o governo ainda não definiu o formato que vai usar para enviar a reforma da Previdência ao Congresso Nacional.
Atuação do BC
O Banco Central realizou nesta sessão leilão de 13,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de fevereiro, no total de US$ 13,398 bilhões.
Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
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