Bolsa fecha em alta de 1,6%, maior ganho em 3 semanas; dólar cai a R$ 3,956
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou o dia em alta de 1,59%, a 96.552,03 pontos. É a maior alta em três semanas, desde 4 de abril, quando o índice subiu 1,93%. É também o maior patamar da Bolsa desde 8 de abril (97.369,29).
O dólar comercial fechou em queda de 0,76%, cotado a R$ 3,956 na venda. A moeda norte-americana chegou a operar em alta e passou de R$ 4 pela manhã, mas depois passou a cair. O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Ações da Natura ganham 10%
Liderando os ganhos do dia, as ações da Natura dispararam 10% e ajudaram a puxar a Bolsa para cima.
Há expectativas no mercado sobre uma possível compra da Avon pela companhia. A Natura afirmou hoje que a transação ainda está em discussão.
Petrobras e bancos sobem
Também subiram as ações dos bancos Banco do Brasil (1,64%), Itaú Unibanco (1,54%) e Bradesco (1,18%). A Petrobras subiu 0,72%.
Por outro lado, as ações da mineradora Vale tiveram leve queda de 0,06%.
Essas empresas têm grande peso no Ibovespa.
Comissão especial da Previdência é instalada
As atenções do mercado se voltaram para o início dos trabalhos da comissão especial que vai analisar a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), escolheu hoje deputados do chamado Centrão e do PSDB para serem presidente e relator da proposta.
A percepção de investidores é que o projeto terá caminho difícil pela frente.
Maia desponta novamente como principal defensor da proposta na Câmara e tende a desempenhar papel ainda mais decisivo nas discussões na comissão especial.
Ontem, o presidente Jair Bolsonaro "se colocou ao lado do Congresso" para colaborar com a aprovação da reforma, segundo o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros.
Com a instalação da comissão, o governo divulgou os dados que embasaram a proposta. O documento apresentado mostra uma previsão de economia com a reforma de R$ 1,237 trilhão em dez anos, maior do que a que vinha sendo divulgada pelo governo até então.
BC faz leilão
O Banco Central vendeu todos os 5.350 swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, ofertados em leilão para rolagem do vencimento de maio. O BC também informou que começará em 2 de maio a rolagem integral dos 201.785 contratos de swap cambial tradicional com vencimento em 1º de julho de 2019.
(Com Reuters)
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