Dólar vai a R$ 4,321 e renova máxima nominal de fechamento; Bolsa cai 1,23%
Em dia de cenário externo positivo e desaceleração da inflação no Brasil, o dólar comercial terminou a sessão em alta de 0,82%, a R$ 4,321 na venda. Com isso, a moeda americana renova seu recorde nominal (sem considerar a inflação) de fechamento, que havia sido batido ontem (R$ 4,286).
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, registrou queda de 1,23% neste pregão, chegando aos 113.770,29 pontos. É a maior desvalorização diária para o indicador em fevereiro, superando a baixa de 0,72% registrada ontem.
No ano, o dólar já acumula valorização de 7,67% frente ao real. O Ibovespa, por sua vez, caiu 1,62% desde o início de 2020.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, se refere ao dólar comercial. Para turistas, que precisam comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é mais alto.
Em casas de câmbio de São Paulo, por exemplo, o dólar em dinheiro vivo chegou a custar R$ 4,50 hoje, já considerado o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Para quem compra no cartão pré-pago, o valor era ainda maior: R$ 4,72.
No caso de quem precisa comprar euro, os preços chegaram a R$ 4,94 no dinheiro e a R$ 5,18 no cartão pré-pago.
Os valores foram consultados pela reportagem no site MelhorCâmbio.com por volta das 10h30 de hoje.
Dólar superou emergentes
No exterior, o dólar ganhou de boa parte das moedas de países emergentes, como o peso mexicano e a lira turca, por exemplo. A força da moeda americana se espalhou para os mercados brasileiros, prejudicando o real.
"É um movimento global: o dólar sobe lá fora, e, ao mesmo tempo, há uma dinâmica ruim no cenário doméstico para o real", disse Cleber Alessie Machado, operador da corretora Commcor, à agência Reuters . "Nosso diferencial de juros é muito ruim em relação a nossos pares, não há fluxo estrangeiro e não temos grau de investimento", completa.
No cenário interno, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de janeiro, segundo divulgado hoje pelo IBGE, ficou em 0,21%, o que mostra desaceleração frente a dezembro (1,15%). É o menor índice para o mês desde a criação do Plano Real, em 1994.
*Com Reuters
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