Bolsa opera em alta de mais de 2%; dólar cai, vendido perto de R$ 5,74
O dólar comercial operava em queda, e a Bolsa subia hoje. Por volta das 16h, a moeda norte-americana recuava 1,65%, vendida a R$ 5,744, enquanto o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, avançava 2,56%, a 80.122,31 pontos.
Ontem, o dólar subiu 2,39%, na quinta seguida, e fechou a R$ 5,84. Com o resultado, a moeda bateu o recorde nominal (sem considerar a inflação) de fechamento desde a criação do Plano Real pelo segundo dia seguido. O Ibovespa caiu 1,2%, a 78.118,57 pontos, na segunda queda seguida.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Alívio nas tensões entre Estados Unidos e China
Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abalar os investidores na semana passada, ameaçando impor novas tarifas sobre a China, Pequim disse hoje que os dois lados concordaram em melhorar a atmosfera para a implementação da fase 1 de seu acordo comercial.
A notícia acalmava investidores, principalmente depois que Trump e outras altas autoridades norte-americanas culparam a China pela morte de centenas de milhares de pessoas devido à pandemia de coronavírus e ameaçaram ações punitivas, incluindo possíveis tarifas e o afastamento das cadeias de suprimentos da China.
Os EUA divulgaram hoje dados impressionantes sobre o emprego nos Estados Unidos. A economia norte-americana perdeu 20,5 milhões de postos de trabalho em abril, sua queda mais acentuada desde a Grande Depressão, enquanto a taxa de desemprego no país ficou em 14,7%.
Apesar de evidenciarem o enorme impacto econômico das medidas de contenção do coronavírus, os dados ainda vieram melhores do que as expectativas dos mercados. Economistas consultados pela agência de notícias Reuters previam fechamento de 22 milhões de vagas fora do setor agrícola e taxa de desemprego de 16%.
* Com Reuters
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