Dólar fecha em alta de 1,47% e vai a R$ 5,824; Bolsa cai 1,49%
O dólar comercial fechou em alta de 1,47%, vendido a R$ 5,824, voltando a passar da marca de R$ 5,80, após fechar a semana passada a R$ 5,74 na venda. No ano, a moeda acumula valorização de 45,14%.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, teve queda de 1,49%, a 79.064,60 pontos. No ano, a desvalorização acumulada é de 31,63%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Relaxamento do isolamento no exterior
Nesta sessão, os mercados internacionais observavam com cautela a reabertura gradual de grandes economias. Na Alemanha, houve aumento nas infecções por coronavírus após o relaxamento das medidas de isolamento, o que minava as esperanças de uma retomada rápida das atividades.
"A detecção de novos casos de vírus elevou os alertas e fez com que a retomada da atividade sofresse novos reveses", disse, em nota, a Infinity Asset.
"Isso pode não evitar o retorno das atividades em algumas localidades do hemisfério norte, porém dá o sinal de que o tratamento vacinal continua a única solução crível para o vírus no curto prazo e, enquanto isso não acontecer, o vaivém pode ser mais constante."
Veto à permissão para aumento a servidores
No cenário doméstico, o clima de incerteza política também pesava.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello decidiu no sábado levantar o sigilo do vídeo de uma reunião ministerial somente para os envolvidos no inquérito do STF que investiga as acusações do ex-ministro Sergio Moro de que o presidente Jair Bolsonaro estaria tentando interferir politicamente na Polícia Federal.
"Localmente, o mercado aguarda que o barulho político do fim de semana não atrapalhe os rumos dos vetos do presidente, em especial do aumento do funcionalismo, essencial neste momento de pandemia", acrescentou a Infinity Asset.
Bolsonaro afirmou que vai vetar no projeto de auxílio aos estados aprovado pela Congresso o trecho que permite aumento salarial a algumas categorias de servidores. O veto foi recomendado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. A permissão de aumento para algumas categorias, como policiais, foi articulada pela base governista, com aval do próprio presidente Bolsonaro.
* Com Reuters
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