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Dólar cai 0,55% e fecha a R$ 5,043; Bolsa fica estável em 130 mil pontos

Em 2021, a moeda americana registra queda de 2,81%, enquanto o Ibovespa acumula alta de 9,30% - Getty Images/iStock
Em 2021, a moeda americana registra queda de 2,81%, enquanto o Ibovespa acumula alta de 9,30% Imagem: Getty Images/iStock

Do UOL, em São Paulo

15/06/2021 17h22Atualizada em 15/06/2021 17h31

O dólar emendou sua segunda queda consecutiva — hoje de 0,55% — e fechou o dia cotado a R$ 5,043 na venda, voltando a se aproximar da mínima de junho, alcançada no dia 8 (R$ 5,035). No mês, a moeda americana já acumula perdas de 3,49% frente ao real.

Já o Ibovespa terminou o dia praticamente estável, registrando leve queda de 0,09%, aos 130.091,08 pontos. Mesmo assim, o mês segue positivo para o principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), que subiu 3,07% desde o dia 1º.

Em 2021, dólar e Ibovespa vão seguindo caminhos opostos: enquanto a moeda americana registra queda de 2,81%, o indicador acumula alta de 9,30%.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

"Super quarta"

Juros - Getty Images/iStockphoto - Getty Images/iStockphoto
Imagem: Getty Images/iStockphoto

O mercado segue na expectativa pela chamada "super quarta", o segundo e último dia de reuniões do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos) e do Copom (Comitê de Política Monetária) para decidir sobre possíveis ajustes nos juros básicos da economia. Nos EUA, as taxas estão próximas a zero; no Brasil, a Selic está em 3,50% ao ano.

A maior parte dos investidores aposta que as pressões inflacionárias nos EUA — "temporárias", segundo autoridades do Fed — vão evitar uma mudança imediata na política monetária. Por outro lado, alguns funcionários do Banco Central americano já começaram a reconhecer que estão mais próximos de um debate sobre quando retirar parte de seu estímulo à economia.

Enquanto isso, no Brasil, uma pesquisa da Reuters com economistas mostrou que o BC deve anunciar o terceiro aumento consecutivo de 0,75 ponto percentual na taxa Selic ao final de sua reunião, com possibilidade de um ciclo de ajustes mais agressivo à frente, abandonando seu compromisso com uma "normalização parcial" da política monetária.

O novo aumento já havia sido sinalizado pelo próprio Copom no seu último encontro, em maio. Se concretizado, os juros básicos da economia brasileira chegarão a 4,25% ao ano, maior patamar desde o início de fevereiro do ano passado (4,50%).

(Com Reuters)