Dólar cai pelo 3º dia seguido e fica a R$ 4,677; Bolsa emenda baixa
O dólar deu continuidade à sua tendência de queda nesta terça-feira (12), com perda de 0,29% e cotado a R$ 4,677. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), também encerrou o dia em baixa —dessa vez de 0,69%, aos 116.146,86 pontos. Tanto o índice quanto a moeda norte-americana emendaram a terceira baixa.
Durante a tarde a Bolsa apresentou uma tentativa de recuperação, diante da alta nos futuros de ações em Wall Street após dado de inflação nos Estados Unidos vir, no geral, em linha com as expectativas do mercado. Petróleo e minério de ferro em alta beneficiaram ações de peso relevante, apesar do fechamento do pregão em baixa.
A situação nos Estados Unidos também movimentou projeções para a moeda norte-americana frente ao real. Uma parcela significativamente maior de gestores consultados pelo Bank of America na América Latina agora vê o dólar abaixo de R$ 4,80 até o fim deste ano, enquanto uma também maioria enxerga juros entre 12% e 12,75% no período, mostrou o banco em relatório desta terça-feira.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Índice de preços ao consumidor nos EUA
O índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos saltou 1,2% no mês passado, maior alta mensal desde setembro de 2005, informou o Departamento do Trabalho nesta terça-feira. Nos 12 meses até março, os preços subiram 8,5% nos EUA, maior avanço nessa base de comparação desde dezembro de 1981.
O número ainda coloca em evidência a situação inflacionária desafiadora enfrentada pelo banco central dos EUA, o Federal Reserve, mas o fato de ter vindo em linha com as projeções de analistas parecia aliviar o sentimento global nesta manhã. Economistas consultados pela Reuters estimavam alta de 1,2% em março e de 8,4% na comparação anual.
A moeda norte-americana negociada no mercado local aprofundou as perdas logo após a divulgação dos dados, em linha com uma inversão no sinal do índice do dólar contra uma cesta de rivais fortes para negativo. Além do real, outras moedas de países emergentes ou ligadas às commodities, como peso mexicano, peso chileno, rand sul-africano e dólar australiano, registravam apreciações expressivas contra o dólar.
*Com Reuters
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