Dólar cai a R$ 5,352 e Bolsa sobe 2,19% após governo negar rever reformas
O dólar comercial tombou 1,84% e encerrou cotado a R$ 5,352. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), teve alta de 2,19% hoje, aos 107.641,32 pontos no fim do pregão —ações da Americanas (AMER3, em valorização de 11%) e Petrobras (PETR4, com ganho de 3,60%) ajudaram a elevar o índice.
O movimento positivo para o mercado brasileiro ocorre em meio a falas consideradas apaziguadoras do novo governo Lula (PT).
Os ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Fernando Haddad, da Fazenda, terem descartado uma revisão da reforma da Previdência agradou o mercado.
- Nesta semana, críticas do novo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, à reforma do seguro social pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) haviam azedado o humor dos investidores.
- Além disso, o senador Jean Paul Prates (PT-RN), indicado pelo novo governo para comandar a Petrobras, disse que não haverá intervenção nos preços dos combustíveis.
Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, afirmou que os ativos brasileiros ganharam fôlego "após membros do governo reverterem diversos discursos de posse que tanto influenciaram as reações negativas dos investidores".
Reunião para "colocar ordem na casa". Após divergências públicas entre ministros, Lula marcou para amanhã sua primeira reunião ministerial, onde pretende iniciar a articulação do governo. Agentes do mercado enxergam o encontro como uma tentativa do presidente de "colocar ordem na casa", e devem ficar atentos a qual será o tom das autoridades após o alinhamento desta semana.
(Com Reuters)
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