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Com sinalização do governo por reforma tributária, dólar cai e Bolsa sobe

Moeda registrou queda de 0,84% nesta terça-feira; Bolsa teve alta de mais de 2% - Dado Ruvic/Reuters
Moeda registrou queda de 0,84% nesta terça-feira; Bolsa teve alta de mais de 2% Imagem: Dado Ruvic/Reuters

Do UOL*, em São Paulo

17/01/2023 17h22Atualizada em 17/01/2023 18h24

O dólar comercial fechou hoje em baixa de 0,84%, cotado a R$ 5,106.

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), teve alta de 2,04% e encerrou o pregão aos 111.439,12 pontos. O índice foi beneficiado, principalmente, pela valorização de ações da Rede D'Or (RDOR3, + 8%) e Petrobras (PETR3, + 2,92%; PETR4, + 2,81%).

O mercado acompanhou falas do governo Lula (PT) favoráveis à reforma tributária e de priorização do tema.

  • Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que o governo busca aprovar a reforma de tributos que incidem sobre o consumo ainda neste semestre e quer votar a reforma do Imposto de Renda no segundo semestre deste ano.
  • Já a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que "é o ano de votar a reforma tributária. Ou é agora ou é nunca", segundo entrevista publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo.

"O noticiário de ontem para hoje foi marginalmente positivo, com os integrantes do governo mostrando alinhamento e reforçando a perspectiva sobre a reforma tributária, e isso traz otimismo", disse à Reuters o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez.

Para Sanchez, há sinais de "relativa oposição interna" dentro do governo às ações mais "fiscalistas" colocadas em discursos de Haddad e Tebet, o que traz incerteza sobre o quanto essas medidas podem ser executáveis.

Salário mínimo no radar. Cristiane Quartaroli, economista do Ourinvest, disse que a questão do salário mínimo segue no radar dos investidores. "Haddad está falando de reforma tributária, está tentando dar uma amenizada no cenário, no ambiente político", falou.

Semana passada, o ministro indicou que o salário mínimo neste ano ficará em R$ 1.302, como proposto pelo governo anterior e que já está em vigor, sem aumento adicional.

(Com Reuters)