Itaú vai gerir fundo do Tesouro que promete diversificação e custo menor
O Itaú venceu a concorrência para cuidar da gestão do fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) de renda fixa apoiado pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Mundial. O fundo terá suas cotas negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) a partir do primeiro semestre de 2019. A promessa é diversificar investimentos a um custo menor.
Conforme antecipado pelo UOL em maio, o novo fundo terá como principal vantagem para o investidor a cobrança de alíquota única de Imposto de Renda, de 15%, independente do prazo de aplicação, e a ausência do “come-cotas”, que é a antecipação semestral do IR nos fundos de renda fixa comuns.
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O Tesouro Nacional, por ser o emissor dos títulos públicos que fazem parte da carteira do ETF, não pode ser responsável por sua gestão. Por isso lançou uma concorrência pública para escolher a instituição responsável por cuidar do fundo. A vencedora da concorrência foi a gestora do Itaú.
O ETF terá como referência o índice IMA-B, divulgado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).O IMA-B é composto por uma cesta de 15 títulos do tipo Tesouro IPCA, com vencimentos que variam entre agosto de 2018 e maio de 2055. Esses papéis oferecem retorno equivalente à inflação mais uma taxa de juros.
Além da questão tributária, outra vantagem do ETF para o investidor será a diversificação (o que reduz o risco e a volatilidade) e o custo mais baixo, uma vez que o ETF simulará o investimento simultâneo em 15 papéis diferentes do Tesouro. Se o investidor tentasse reproduzir essa operação por conta própria no Tesouro Direto, o custo do investimento seria maior e nem todos os 15 títulos estariam disponíveis para compra.
“O ETF de renda fixa oferece mais uma oportunidade de diversificação ao investidor com a facilidade de concentrar a exposição a uma cesta de títulos públicos em um único fundo de investimento”, declarou Marcelo Fatio, diretor de operações da Itaú Asset Management.
Mirae chegou na frente com ETF de renda fixa
O novo fundo que será gerido pelo Itaú deveria ser o primeiro ETF do Brasil baseado em um índice de renda fixa. No entanto, a gestora coreana Mirae Asset saiu na frente do Tesouro e decidiu lançar, no próximo dia 10, seu próprio ETF de renda fixa no país.
O referencial do fundo da Mirae será diferente do ETF do Tesouro. Ele acompanhará o índice S&P/BM&F de Futuros de Taxas de Juros – DI 3 anos, que mede o desempenho de uma carteira hipotética composta por contratos de juros futuros de três anos.
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